Razão ...

RAZÃO ...


O conhecimento que recebemos, na maioria das vezes, não tem muita relação com a nossa história, no máximo tem relação com a nossa formação profissional.

Aprendemos a acumular conhecimentos, aplicar fórmulas, analisar teorias, repetir regras ...
Todos esses eventos têm relação direta com a nossa história pessoal, nossos sonhos, expectativas, projetos, relações sociais, frustrações, prazeres, inseguranças, dores emocionais e até crises existenciais.
Adquirir essas experiências e vivê-las a tal ponto de segurar as lágrimas para que não derramem, estar preso a pensamentos nunca revelados, ter temores não expressos, palavras não ditas, inseguranças comunicadas e reações psicológicas não decifradas, são àquelas em que aprendemos na escola da existência. É nessa escola que deixamos raízes, saudades e memórias infindáveis.
É vivendo com cada experiência, que aprendemos a lidar com ela.
Por todos esses motivos, a razão desse espaço é dividir aprendizagem, oportunizar leituras, e claro, me exercitar na escrita e na comunicação.

Seja muito bem vindo!


terça-feira, 27 de abril de 2010

Rio de Janeiro

Quinta-feira, 22 de abril de 2010.
Sonhei que tinha viajado para o Rio de Janeiro.
No sonho, fui a três pontos turísticos cobiçados.

Primeiro, visitei o Pão-de-açúçar, andei de bondinho, tomei capirinha às 10h30 a.m., fiquei alegrinha e admirei a paisagem. De lá avistei a ponte Rio-Niterói, os helipontos, a Praia Vermelha e o Cristo.

Em seguida fui ao Cristo. Subi (colocando meio metro de língua para fora) todas as escadarias e lá de cima tirei mais fotos. O dia estava lindo. Bem a cara do Rio. Céu azul, claro, sol forte.

E por fim, o Maracanã. O tour foi interessantíssimo. Excelente estrutura arquitetônica preparada para receber torcedores e visitantes. Era dia de visitação, logo julguei que não teria jogo. Entrei nos vestiários, fui ao campo, voltei, peguei um elevador e fui para a parte de cima do estádio. Que vista. Mais fotos.

Sexta-feira, 23 de abril de 2010.
Acordei as sete da matina com o meu celular despertando me mandando ir trabalhar.
Peguei o danado, desliguei e voltei para a cama.
Voltei não, me arremessei. Dei um BOM DIA daqueles que a gente sabe que o dia será ma-ra-vi-lho-so e sorri. Em seguida, resolvi me preparar para o dia tão sonhado.

Que trabalhar que nada. Meu sonho era real.
EU ESTAVA NA CIDADE MARAVILHOSA.

Sonhei acordada. Mal pude acreditar no que meus olhos estavam vendo. Em silêncio agradeci por poder enxergar. Lembrei-me da música [...]♪ o Rio de Janeiro continua lindo ♪.
Procurei me ater a todos os detalhes possíveis, mas a dimensão da beleza é extensa. Olhei, admirei, meditei, respirei fundo e tentei ampliar todas as sensações para que elas pudessem se eternizar dentro de mim.

Foi tudo muito lindo.
Agradecer é pouco.
Fica o registro.


Pão de açúcar I


Pão de açúcar II


Pão de açúcar III


Cristo I


Cristo II


Maraca I


Maraca II



A-HA U-HU O MARACA É NOSSO!!! A-HA U-HU O MARACA É NOSSO !!!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Causo IV

Ontem.

Na calçada, esperando o sinal fechar para atravessar na faixa de pedestre.
- O sinal abriu?
- Hã?
- O sinal, abriu?
- Não sei – olhei para cima para ver o sinal.

Poucos segundos depois, me olhou e disse:
- Mas o sinal ta fechado pra eles, gente.

Gritando:
- Ei, mas não nega a raça mesmo hein???

Atravessei a faixa, olhando para a mulher loira que xingava e para a mulher loira que dirigia.

[Custei a entender o xingamento. Oi?]

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Hoje.

No busão vindo trabalhar, sobe uma moça reclamando para o cobrador:
- Noooossa, mas esse ônibus demorou demais. Ele está muuuito atrasado.

O motorista ouve e responde:
- Ta mesmo, dona? Ah desculpa aê, é que saí atrasado hoje, porque ontem fui para um churrasco e fiquei até as duas da manhã. Aí acordei atrasado.

A mulher fez cara de que ia voar no pescoço dele, mas como ela estava na roleta, o cobrador a girou e passou a dona para o lado de lá.
- Dona, é que hoje é feriado, disse o cobrador educadamente, e o horário de feriado é o mesmo de domingo. Só rodam 30% dos carros.
- É, mas demoraram demais.
O motorista berrou:
- Ah, então dá próxima vez eu nem passo. Vou ficar lá no meu churrasco até as cinco e a senhora vai a pé.


[Por-ra-da. Por-rada. Por-rada]

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Feriado e eu trabalhando.
Toca o telefone do escritório anexo.


- Alô.
- Alô, eu gostaria de falar com o Dr. Odival.
- Hoje é feriado e ele está viajando.
- É mesmo, é feriado. Mas você está trabalhando, ele também não poderia estar?

toma

Causo III

carroceiro

Semana passada eu estava no ponto de ônibus, à noite, no horário de rush e meu telefone tocou. Assim que desliguei, fiquei relembrando que, da primeira vez que meus pais vieram me visitar, eu deixei meu celular com eles porque eu ainda não tinha telefone em casa.

Nanda me perguntou: esse seu telefone não vai ficar tocando não né? Falei: Ah menina, você têm que ver como esse telefone toca. Tenho certeza que você vai até esquecer que meu celular ficou com você. E de fato, o telefone tocava tanto, tanto, que eles iriam para a praia e simplesmente não me escutavam chamando. O telefone devia vibrar com todas as suas forças, mas ela só percebia quando eu já tinha chegado em casa. E mais: já tinha até falado o que queria.

Aliás meu celular continua não tocando. Ultimamente só a TIM tem me mandado torpedo, oferecendo seus pacotes promocionais ou, me mandando colocar crédito. Quebrei, hein.

Off à parte, essas lembranças se perderam quando um tipo masculino que estava puxando uma carroça, começou a fazer gestos largos e a falar alto. Quando de fato comecei a prestar atenção (porque eu sou uma Dori), ele estava bem à minha frente, no corredor dos ônibus que por causa da situação caótica, também estavam parados. Em uma fração de segundos, esse homem fez um giro com o corpo, pegou seu celular na cintura, abriu e atendeu uma ligação. Logo identifiquei o modelo do seu celular: V3.

Na época em que lançou o V3 em Uberaba, esse celular fez tão sucesso que quando a gente via um conhecido(a) com um, logo segredávamos:
- Enfo, fulano está de V3!
- Noooosa, cicrano está de V3!
- E-u s-e-m-p-r-e q-u-i-s t-e-r u-m V3 a-s-s-i-m (e meus olhos se abriam e esbugalhavam igual aos do Zeca Pimenteira do Zorra Total).

Passado uns meses, escutei o seguinte comentário: celular popularizou tanto, que até carroceiro tem V3. E era verdade: todo carroceiro lá (a maioria vai) tinha um V3. Então, imagina a minha risaiada no ponto de ônibus, vendo o cara com um V3 no trânsito. Não que o fato de ele ter um V3 e estar no corredor dos ônibus foi suficiente para eu achar graça. Mas espia a do cara:

- Alouuuuuuuu... que que é? Hein??? Ah seu #@$*¨* , amola não, to trabalhando, ô *¨#*.

E pá, desligou o telefone.
Segundos depois:

- Alouuu, *¨%#% para de me ligar. Ta vendo que eu to ocupado não? &¨$#@*.
E colocou o celular de frente para o seu rosto e o girou em círculos, igual o Didi faz no seu programa.

As pessoas no ponto de ônibus in-tei-ro caíram na gargalhada. E eu já estava rolando quatro vezes pra lá e quatro pra cá de tanto rir.

Terceira vez:
- Que que é infeeeeeeeeeeeeeerno? Estou trabalhando, vai amolar outro, *&$#@%. Ah pelo amor de Deus, eu aqui, parado no trânsito e meu telefone não pára de tocar. E não me liga mais não, %$#@*.

E pá, de novo desligou o telefone.
Olhou para a gente e continuou reclamando:
- Esse povo não respeita a gente mesmo não. Eu aqui trabalhando, no trânsito, nem celular eu posso atender. E se o guarda me pega?

O farol abriu, os ônibus da frente começaram a andar. O carroceiro engatou a primeira, deu seta, virou para nós e finalizou:

- Se o guarda me pega aí, vai ser outra multa. E minha casa já está cheia de multa.

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Olhar além dos olhos .. ..

Semana passada tomei uma decisão importantíssima que já deveria ter tomado há mais tempo. Mas .. .. que por motivos como falta de coragem, excesso de apego e o que fazer com o primeiro dia do resto da minha vida?, me fez protelar. (diga aí, sou dramática não sou?)

Sentimentos genuínos como admiração, carinho, amor, saudade, admiração, arrebatamento e afeição me fizeram sentir presa que de tão presa estava me sufocando. Só percebi, quando o ar começou a me faltar. Não aquela falta de ar de frio na barriga, de emoção, mas àquela de pane, desligamento. Acordar e só me sentir bem se.. ir trabalhar e só me sentir bem se.. ir para os finais de semana e só me sentir bem se... . IMAGINA. Isso não combina comigo.

E a mudança veio de dentro. Assim, de leve, na hora certa, sem pressões alheias ou conselhos furtivos. Levou tempo, dias, noites, semanas, meses. Durou na verdade, um piscar de olhos e lá estava eu rumando para a decisão ser cumprida. Libertei-me para não me sentir presa jamais.

Ah nem tanto, até que o próximo evento aconteça, porque como eu disse recentemente para o Papai: "eu não tenho medo de viver e nem de sofrer".

Não estou falando de uma pessoa específica. Estou falando de todo tipo de mudança: de fazer uma nova seleção de amigos, de me comprometer mais no novo trabalho, de fazer da minha nova moradia um doce lar, de definir meu futuro, de eleger meu ex-atual e forever mestre, meu mais novo-e-legal-e-moral-e-que-não-engorda-amigo e fazer a minha primeira careta para ele vendo-o comer carangueijo com perna, cabeça, pêlo e sal. E com ele, fazer planos. (soou romântico hein LC? Rs.)

Ontem ele me fez a seguinte pergunta: o que você quer para a sua vida?
E antes que eu respondesse ele me deu dois caminhos. Nossa, como ficou fácil estabelecer meu futuro. Eu tenho opções!!!! Ele me fez vê-las. Nãooo mentira. Ele ainda disse: "podemos ir ver isso juntos se quiser". (é agora a hora do beijo?).

E eu aqui, entocada, às vezes me sentindo sozi-i-i-i-inha, loooonge de tudo e de todos, olhando para o horizonte e não enxergando as coisas e as pessoas mais próximas. Mais reais. Mais palpáveis. Mais presentes. Em um outro post, eu falei sobre isso, sobre valorizar, ser mais presente.

Certa vez, em um momento apropriado eu lhe escrevi (apesar de estar morta de ciúme desse texto, vou reproduzi-lo):

"De: Nínive Moreira Lage
Enviada em: sábado, 5 de dezembro de 2009 01:34
Para: Luiz César
Assunto: Gratidão

Olá! Bom dia-a...

Ainda não consegui desacelerar meu corpo e a minha mente do cadente processo de introspecção e concentração a que me submeti nas últimas semanas.
Me pego checando várias coisas no meu e-mail como seu eu ainda tivesse alguma coisa a ler, a escrever, a revisar. (vou acatar todas as sugestões de correção, calma!)
Quinta feira não quis ir trabalhar cedo. Cheguei em casa na quarta depois da apresentação e do Coronel Picanha me sentindo exausta, com muita vontade de dormir por horas a fio como há muito tempo não faço.
Não consegui. Acabei acordando cedo.

Não paro de rememorar as últimas 24 horas que antecederam a apresentação.
Entrei em transe absoluto.
Procurei me lembrar de tudo aquilo que você apontou de frágil no meu trabalho e fui elaborando as possíveis perguntas e respostas. Repassando, repetindo.
Em silêncio.

Fiz as impressões da identificação da porta, das mesas da banca, das minhas fichas, conferi os slides muitas vezes. Repassei com a Karina o tempo, a apresentação. Chequei a roupa, a meia, a blusa, os sapatos.

Cheguei 16h20.

Fui te procurar na sala dos professores e a Profª Rosimar estava lá. Me perguntou: -está nervosa? -respondi: tem um ano que estou escrevendo esse trabalho. É a minha chance de te mostrar. Ela sorriu e emendou: Seu trabalho está muito bom. Agradeci.
Na volta cruzei com uma funcionária que me disse: - você vai apresentar TCC? - Vou. - Você está lin-da! Boa sorte!. -Obrigada.

Denny e Karina estavam (tentando) se comportar bem. Denny disse que queria me fazer perguntas sobre o trabalho, junto com a banca (ufa! ainda bem que não era sobre dívida ativa). Karina queria saber quem iria pagar a cerveja depois. Os dois assim: tudo junto, misturado, criando expectativas e nervosos como se fossem apresentar (será que eles acharam que ficariam em pé lá na frente comigo?)

De fato eu não estava nervosa, estava ansiosa para apresentar.

Você abriu a sessão e fiquei aguardando o seu enfático: - Nínive, você está pronta?

Me lembro do esforço em falar pausadamente, fazer uso de gestos, olhar para todos os presentes e não me perder nas fichas. Fiquei um pouco preocupada com os slides, mas em um dos momentos de concentração e vendo o esforço da Karina aqui em casa em me ajudar, decidi que mesmo que ela se perdesse, eu continuaria falando.
Apenas em dois momentos, me virei para ver se os slides estavam no gatilho: (1) quando fui falar sobre a análise dos dados e (2) quando fui concluir. Era importante eu fechar a conclusão explicitamente.

Fiquei estupefada com as considerações da banca. Não sei se é de praxe a banca fazer considerações pessoais, mas eu fiquei muito emocinada. Evitei chorar ao máximo, porque chorar não combinaria com a 'minha elegância' e não é assim que eu gostaria que as pessoas me vissem.

Eu não esperava jamais, palavras como aquelas da Profª Rosimar. As coisas que ela me disse me afetaram tanto, que a minha vontade agora era que tivesse sido gravado. Da mesma forma o prof. Lugon. Do púpito eu vi várias orelhas no trabalho e fiquei aguardando as 'porradas'. Ele falou do nome, da conclusão explicitamente falada e não escrita e do púpito.

Quando foram se reunir reservadamente, fiquei refletindo sobre meu 'erro' de apresentar no púpito. Quando e porque a idéia me ocorreu e porque isso causou extrema odiosidade por parte dele. Talvez eu tenha lido muito mesmo, talvez eu tenha feito um discurso e não uma apresentação. Talvez a banca esperasse uma apresentação com movimento de corpo, gestos, apontes e expressões.

Todas as palavras e as sensações só acresceram na minha bagagem profissional.
É indescritível o momento de ouvir a leitura da ata. Me lembro que fechei os olhos quando Lugon disse: aprovada com NOTA DEZ.
Estava lá o que eu queria!

Quando a você, Luiz Cesar, o que tenho para lhe dizer? Que você me testou.

Testou a minha paciência, o meu humor, o meu interesse, a minha disposição.
Testou a minha capacidade, a minha inteligência e as minhas leituras.

Cheguei a pensar naquela sexta-feira que você apontou as fragilidades do meu trabalho, que ele tinha sido perdido comigo dentro.
Mas quer mexer comigo é me dizer: não pode, não tem mais jeito, é tarde demais.
Por isso acho que você me testou.

Que bom que você não desistiu de mim.
Que bom que você teve paciência comigo.
Que ótimo que o DEZ que tiramos, foi fruto de uma produção intelectual comum.

Você - de toda forma - se dedicou a um interesse meu. E por isso a minha melhor forma de expressão, foi dedicar o meu trabalho a você!

Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada.Obrigada. Obrigada. Obrigada. Obrigada."


E você LC, ainda me foi gentil ao responder:

"RES: Gratidão‏
De: Luiz Cesar U
Enviada: sábado, 5 de dezembro de 2009 7:54:28
Para: 'Nínive Moreira Lage'

Nínive, você é uma pessoal especial.
Não é uma pessoa comum.
Foi especial e eu gostei de lhe conhecer.
O dez foi mérito seu.
Dentro de poucos minutos vou para o Rio. Volto dia 14.
Na volta vamos falar sobre o TCC (um pouquinho) e sobre o churrasco do dia 19 (um montão)?

Beijos e sucesso,

LC"


Valorizar as pessoas. Simplesmente. Porque umas são SIM, melhores que as outras.
Ta aí a prova ó. (Com o dedinho apontado para cima).

Exagerada, jogada aos seus pés eu sou mesmo exagerada

terça-feira, 13 de abril de 2010

Dia do beijo

Beijo

Hoje é dia do beijo não é mesmo? Tão dizendo ... ...

E o que a gente deveria fazer??????? Uma chance!

Então, euzinha cá jogada no meu apitinete (que tá uma gracinha e já com o meu cheiro), fiquei pensando que eu deveria mesmo era BEIJAR NA BOCA.

Mas ........... por falta de oportunidade e de tempo (aham) e, lendo uns blogs queridos, me lembrei do meu primeiro beijo. Eu tinha uns 15 anos e não gostei muito. Senti uma espécie de enjôo. Não foi legal.

Depois lembrei-me que na adolescência, eu ficava vendo as pessoas se beijarem na televisão e imaginava como que de fato o processo do beijo acontecia. Aí lembrei-me também, que eu associava beijo a chupar laranja, uva ou melancia. Ledo engano.

Beijo é muito melhor que isso. Muuuuu-ito.
Mas não esses beijos que ficantes dão, que os micareteiros dão, que um hobbin e um sheik em uma festa a fantasia, dão.

Muito bom mesmo, é um beijo de amor, daqueles que a gente sente frio na barriga antes mesmo de ganhar. Daqueles, em que o prazer começa antes do toque dos lábios; que começou aliás com um flerte, uma piscadela, um sorriso.

Ai como é bom ganhar um beijo esperado. Curtir a emoção e imaginar a sensação de como ele será.
Olha que delícia pronunciar a palavra beijo?
BEI-----JO.

Estou falando de beijos e estou falando de amor.
E não estou só falando de beijos românticos: estou também falando de bitocas, de beijinhos, de um beijo, de beijões, de beijo de língua. De beijo e de boca. De beijo na boca, na bochecha, no pescoço (hummm!), na mão, na testa, no ombro, no colo, nos olhos.

Beijo é uma forma de carinho, de paixão, de afeto, de amor, de amizade, de compaixão, de doçura....

O ato de beijar talvez seja um dos comportamentos que Deus dotou o ser humano, como forma de ilimitar a grandiosidade do seu significado e que em gestos, traduz infinitamente melhor que em conceitos.

Por isso, nesse dia sugestivo, fica o meu beijo a todos que me lêem e me acompanham, mesmo às escuras. Tenho amado os comentários e respondo a todos assim que posso.

Pena não poder dar pessoalmente esse beijo em cada um e que por isso, eu acabe em contradição e vá de encontro à teoria de que beijo é melhor dado que escrito. Contudo, não fique pensando que terminarei essa noite assim, à seca.

Já que nem um beijo de amizade eu dei - porque não sabia que beijo tinha dia - vou sacar da geladeira minha mega-power-ultra-uber-maxi barra de chocolate Alpino e.......................comê-la to-di-nha só-por-desaforo.com

Porque quem não tem cão, caça com gato!

Mi-au!

domingo, 11 de abril de 2010

Gafe

Dori

Eu ia tirar o post de baixo, mas........ lá vai uma das minhas pérolas.

Navegando pelos blogs, encontrei um que estava oferecendo um sorteio. Para participar, tinha que:
1) preencher um formulário
2) deixar um comment que: " Eu quero ficar linda com o Clube das troquinhas"
3) inscrições Até dia 17/03/2010
4) sorteio: 19/03/2010 às 16:00HRS

REPARE NA DATA. O SORTEIO FOI SÓ............................. MÊS PASSADO.

Dããããããrrrrr.


P.S.: ô Seu Longuim, foi mal, vai ficar sem seus três pulim, dessa vez.

Clube das Troquinhas

Navegando pela net, nesse domingãomarasmo que todo domingão é, achei um blog que está fazendo um super sorteio.

Eu que tenho problema com o meu pixaim, bem que podia ganhar o prêmio.

Ah, eu mereço vai.

Não tenho chapinha, acredita? Pois é, pois é, pois é.

Travei as 4 rodas

Bolsa Rafitthy Shih-Tzo


Para tudo.
Apague as luzes.
Coloca um canhão de luz aqui.
Em cima de mim não.
Tá, em cima de mim também.
Agora ali.

Ontem fui ao shopping para comprar duas coisas.
Voltei com as mãos cheias de sacolas e o que tinha que ter vindo, ficou.
Talvez essa foi a deixa para eu voltar lá hoje de novo.

Eu amo shoppings. Não para comprar. Também. Mas sou daquelas que compra uma casquinha e anda tudo sem necessariamente comprar nada?. Pois é. Meu consumismo começa e termina no sorvete.

Mas tem vezes que, como ontem, eu vou para comprar uma coisa e volto com um monte de outras coisas. Deve ser a lei da compensação: não posso isso, então vai isso. Ou 'issos'.

Passando em frente a uma loja, que me chamou a atenção pelo cartaz TUDO A 50%, parei total em uma coleção de bolsas na vitrine. Até o sorvete coitado, que estava sendo economizado nas lambidas para dar para andar o shopping todo, foi esquecido. Só voltei à Terra, quando percebi o danado escorrendo na casquinha e dedos adentro. Nem do lugar quis sair. Limpei com o papelzinho que sempre fica grudado nele, coloquei todas as sacolas no chão e caçei meu higienizador de mãos na bolsa. Tuu-do isso para não perder a visão do que estava vendo.
Exagero?
"Exagerado, jogado aos seus pés, eu sou mesmo exagerado"

Lembrei de como gosto de bolsas, mas que não tenho coleção, porque quando gosto uso até acabar. Aí vou lá e compro outra. Imediatamente elegi a que estava usando como acabadinha e fui namorar a tal de 50%. Na vitrine custava uns trezentos reais JÁ COM O DESCONTO. Ah não dá não. Para eu comprar, teria que usar too-do o limite do meu cartão de crédito, que é Universitário(hehe), dividido em dez vezes de tlinta reais. Nemmmmmm vê. É muito para a minha cabeça, mas não para o meu coração ....ah que bolsa.

Aí, hoje vi em um site de bolsas que eu já até comprei nele. A eleita a acabadinha até é desse site.

Nele, a bolsa que eu travei as quatro rodas está mais barata, mas sou usurenta demais. Fico fraquinha só de pensar no valor dela (dando um daqueles xiliques da Celinha do Toma Lá da Cá).

Mas .... assim como o carro que, quando trava suas quatro rodas, esteja aonde estiver, têm que de algum jeito chegar a qualquer lugar para buscar socorro, recorri-me ao meu contra-cheque que em dois tempos me fez tomar o rumo de casa. Por que no fundo eu sei, ai como sei, que tudo isso passará.

Mãozinhas para cima, de um lado a outro, cante comigo:
Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O que colocar em uma gaiola?

Bandidos.
Estupradores.
Sequestradores.

Àqueles que batem nos animais.
Àqueles que tiram o couro dos animais vivos, pelo valor da venda do produto ‘fresco’.
Àqueles que fazem alçapão.

Marido que bate na esposa.
Mãe que abandona o filho.
O pai e a madrasta da Isabela Nardoni.
A Suzane Von Richthofen.

Dá vontade de colocar em uma gaiola as pessoas que reclamam da vida, que tem preguiça de acordar cedo, que se lamentam por não ter (ainda) conseguido comprar a sua ankle boots para o inverno, àqueles que se contentam com tudo e àqueles que não se animam por nada.

Dá vontade de colocar em uma gaiola, a doença, a dor, a morte e o pranto. A saudade, a distância, a ausência e a omissão. As inverdades e as puras mentiras.

Dá vontade de enjaular dentro da minha gaiola, os amigos e o amor. A família eu não gostaria de enjaular, eu gostaria de engoli-la mesmo. Para ficar o mais dentro possível; assim como os hamsters fazem com seus filhotes.

- O que é isso?
- Lagosta.
- La-go-sta? Ju-ra?

O cara dá uma olhada pra mim que soou algo como: é só uma lagosta, filha. Mas responde:
– É.
- Que lindo. Nossa, como são bonitas.

O cara deixa de me olhar e passa a me reparar.
- Lagosta, que lindo. Olha como são lindos.
O cara mudou de cara. A cara do cara era de incredulidade por tamanha demonstração de surpresa.
Percebo e engato um:
- É que lá em Uberaba moço, tem dessas coisas não. Eu realmente gostei.
Segundos depois.
- Como que pesca?
- Com a garra.
- E quanto custa?
- Dois reais.
- E se eu pescar você fazem para eu comer na hora.
- Fazemos.

Esfuziante.
- Adorei. Adorei. Gente, nunca vi isso em toda a minha vida.
E fui falando como se todos estavam lá, estivessem falando comigo.
- Você sabe qual é o macho e a fêmea?
- Aí, você me apertou.

Indo de um lado para o outro. Agacho. Levanto. Olho por cima. Por baixo. De lado.
- Nóooooooo. Moço, é que eu gostei tanto que me deu até vontade de levar pra casa e colocar em uma gaiola.
- Aquário.
- Sim aquário, aquário....... foi que eu disse, não?
- Não...gaiola é uma coisa, aquário é outra.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Tanquinho e, seu modo de usar

Fiz uma meia lua in front off tanquinho para ver como que ele funciona e se é verdade mesmo que ele não centrifuga a roupa. É, de fato não vi no painel CENTRÍFUGA. Que mals. Depois fiquei encucada como que coloca água dentro dele. E mais, como tira. Bom, colocar é só chuá chuá com o balde né? E tirar? Será que vou ter que embicar o tanquinho em cima de algum ralinho? Pia? Ou eu vou ter que fazer aquilo que os mecânicos fazem quando tem que esvaziar o tanque de combustível??? Como chama aquilo mesmo? É..pois é.. é isso mesmo aí.

Depois fui ver, acredite, se ele é ligado na tomada. Assim que inclinei os corpo para a frente e fiquei na ponta dos pés, comecei a rir sozinha de imaginar alguém vendo a cena: não bem, é a pilha! Recarregável. Nós, capixabas além de comermos ovos de codorna no macarrão, no cachorro quente e no ravióli, ainda inventamos o tanquinho à bateria. Fica aí nas pontas dos pés de novo e vê se, dessa vez, você acha onde fica o plug.

Parei de rir. Como pude cogitar a possibilidade dele não ser ... ... incrível a cabeça do ser humano. A minha em especial.

Passado à dúvida, resolvi que vou estudá-lo no final de semana mesmo e, enquanto a roupa tiver lá dentro, vejo como que é a parte do ‘torcer’. Enquanto seu lobo não vem, posso também ir vendo uma lavanderia o-o-o-o-ou, o e-mail do meu Papaizinho-querido-do-coração mais próximo. He-he-he. Dáli Papaizinho.

Se bem que tem o galo também. Eu arqueio as sobrancelhas e ainda o sinto aqui. Cantando. Ele bem que podia se oferecer para torcer e estender e roupa. Custa nada. Pensando melhor, hoje de manhã ele me deu um bom dia que eu gostei não viu. Esqueci do bichinho e fui pentear a franja, adivinha onde o pente pegou?

Galo malvado. O Grilo pelo menos me ouvia.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Domingo, 4 de abril de 2010 às 21:54

Braço esquerdo: dolorido.
Braço direito: dormente.
Perna esquerda: manca, arrastando.
Perna direita: descubro a cada 1 minuto que tenho.
Cabeça: com um galo.

Esse é o saldo positivo oriundo da minha mudança.
[Pausa para a dancinha com um pompom na mão, fazendo polichinelo].

Sábado liguei para a Leila e com muuita dificuldade, pedi para ela me ajudar, porque chamar as pessoas para ajudar a mudar é uó-do-borogodó. Convite de índio esse. Ainda mais ela que tem casa, menino pequeno e marido. Pois então, a AMIGADOCORAÇÃO largou tudo lá, botou um vestido floral sussu e chegou em casa com a maior disposição.

Calculamos que em três viagens levaríamos quase todas as minhas coisas, porque para o novo AP não daria para acomodar minhas bugigangas todas. Eu tinha em torno de 15 caixas médias, especialmente escolhidas para levar; e assim, fomos enchendo o carro dela, com elas. Para se ter uma noção de quanto eu morava longe de tudo e de todos e agora estou perto, mesmo de carro, levamos uns 30-40 minutos para chegar e olha que a bichinha é ousada no volante hein?

No antigo AP, eu morava no terceiro andar e combinei com a Leila que eu desceria com as caixas e ela acomodaria no carro. Penso eu que, para alguém que não tem como hábito nem espreguiçar, tamanho esforço físico foi motivo para hoje, ainda estar me comportando como uma deficiente. Sem churumelas. Amanhã, vou tentar pegar o ônibus e não pagar. Não, eu não sou deficiente, mas eu estou. E sem soar melodramática, acredito que subir o degrau do ônibus será a minha segunda vitória do dia. Com churumelas.

Antes de fazer a segunda viagem, Leila disse que não precisaria fazer a terceira. Depois ficamos na dúvida, porque ficou para trás os itens maiores: TV, DVD, computador, um banco de plástico e um ventilador. E mais caixas. No sobe e desce a minha [antiga] vizinha me pegou de conversa e até dentro da casa dela entrei para ver a sua nova decoração e percebi que a Leila já tinha subido e descido duas vezes. Retomei à malhação. Quando definitivamente desci, com o banco e o ventilador, não acreditei quando vi o carro dela. Não sei como ele não arriou. Tinha tanta coisa, mais tanta coisa, que até no console tinha tralha. Na primeira viagem, o carro não tinha ido assim tão cheio, mas na segunda, já cansadas, abolimos a terceira viagem e Leila resolveu que todo o restante caberia. E coube. Coube porque o ventilador foi, mas o banquinho foi demitido quando estava esperando a sua vez de entrar.

No novo AP, assim que me despedi da Leila, comecei a terceira parte do processo. Ai que chato essa parte. Decidir o quê ficar onde. Em duas ou três horas estava a Leila de novo, dessa vez com a sua trupe. Estava quase tudo no lugar e o marido dela ainda mudou a décor... que ficou ótimo.

Mais tarde, ainda arrumei disposição para sair, tomar chope, comer um filé ao molho madeira (hum hum) e colocar o papo em dia.

No domingo, acordei e a primeira sensação que tive no novo AP foi... ... ... o galo novo que ganhei. Ai ai ai. É que na mudança, mais precisamente no banheiro, bati com muita força em uma parede e meus olhos encheram d’água de tanta dor. Pena eu estar sozinha nesse momento, senão tinha feito uma manha, mas uma manha daquelas: tinha deitado, tomado um sonrisal e falado que estaria impossibilitada de continuar a arrumar as arrumações. Rs.

Depois das 13h30 resolvi dar uma volta no bairro e procurar um lugar para almoçar. Os restaurantes estavam fechados para o almoço. Rs. Uberaba tem isso também, mas são os açougues que fecham. Se chegar visita na sua casa de surpresa e a anfitriã precisar comprar mais mistura, vai ficar sem. O jeito será emendar com ovos, cozinhar mais feijão, agora tem também uma tal de ração humana oooooo-u, não atender a porta.

Se a minha segunda vitória será subir com sucesso os degraus do ônibus, a primeira será saber onde e qual ônibus pegar. É, porque pegar o ônibus errado é algo que pode tranquilamente acontecer e por motivos simples: (1) eu sou a Dori do Procurando Nemo; (2) há mais de dois anos aqui, vivo pegando ônibus errado e marchando de salto pra lá e pra cá e (3) porque nem o com o galo eu posso contar, afinal, ele se mudou para a minha cabeça no mesmo dia que eu me mudei de casa. De-lí-cia. Ui!

**Ainda sem net em casa :( >>> Mas felizona **

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Quinta-feira santa

Trabalhamos todos na quinta-feira santa.
Até para os não-religiosos, como eu, nos sentimos aviltados por ter labutado nesse dia. (nossa que drama!)
E para compensar, fomos eu, Sheila e a doutora Verônica almoçar no Shopping Vitória.

Lotada-ço, todo mundo deve ter recebido no dia 31 e foi gastar no shopis.
Almoçamos no Spoleto. Eu fiquei segurando mesa para as meninas e elas foram escolher os pratos. Doutora Verônica fez a gentileza de me trazer um papelzinho para eu escolher a massa e os ingredientes que eu queria. Dentre eles, escolhi nozes.

Alguns longos minutos depois, vêm as bunitas-equilibristas com as bandejas na mão.
Sheila colocou o meu prato na mesa e eu deeeii uma olhada e vi algo parecido com ovo.
Comecei a comer e rolei aquela coisa roliça e olhei para a Sheila:
Ela: - Não tinha nozes, nem castanha do Pará, ai pedi para colocar ovo de codorna.
Eu: - Ovo de codorna, no meu ravióli de tomate seco com mozzarela de búfala??!!
Doutora Verônica: - Quando vi que colocou a mais no seu pedi no meu também.
Ainda bem que não critiquei, se a doutora come ovo na sua massa, quem sou euzinha para falar alguma coisa né? Rs.

Mas ... que mania de capixaba com ovo de codorna. Tudo aqui eles botam ovo de codorna.
Assim que me mudei para cá há dois anos, fui a uma lanchinho que tem aqui perto e pedi um cachorro-quente.
- Completo?
- Sim

Quando comecei a comer tinha [de dentro para fora]: purê de batata, cenoura ralada, salpicão, vinagrete, milho, ervilha, passas, salsicha e....... ovo de codorna.
OVO DE CODORNA NO CACHORRO QUENTE??????????????.
Hoje, chego sento e falo: sem purê, sem ervilha e sem ovo de codorna. O resto passa.
Todos os cardápios de lanche vão ovo e os de pizza também. Muuuito engraçado isso. Ô estômago.
Não sou enjoada para comer não, mas tem coisas que eu só como de um jeito, por exemplo: gosto de milho verde, mas não tomo o sorvete, gosto de banana, mas não tomo a vitamina. Normal né?
Ou não? [pensativa]

Agora, admito, ANORMAL mesmo foi um dia, nem me lembro que idade eu tinha, talvez uns 17, cheguei em casa 'varada' de fome. E como excelente cozinheira, meti um miojo na panela. Em seu tempo de cozimento coloquei salsicha, milho, queijo, requeijão, ovo frito e algum outro tempero. Quando o miojo ficou pronto coloquei tudo dentro de um pão de sal e pá-prádentro. Tomei um copo d'água e fui dormir.
Mamãe:
- Santo Deus, dorme sentada hein, vai ter um treco aí.

Por isso que ela é magra, ela lá tomando leite com café solúvel e torradas com manteiga light e eu, de bocarra em alguma coisa que chamei de lanche.

Sou enjoada para comer não.
Sou normal.
Imagina se não fosse?

Vai magrinha, vai magrinha. Vai magrinha, vai magrinha. Haaaay!