Razão ...

RAZÃO ...


O conhecimento que recebemos, na maioria das vezes, não tem muita relação com a nossa história, no máximo tem relação com a nossa formação profissional.

Aprendemos a acumular conhecimentos, aplicar fórmulas, analisar teorias, repetir regras ...
Todos esses eventos têm relação direta com a nossa história pessoal, nossos sonhos, expectativas, projetos, relações sociais, frustrações, prazeres, inseguranças, dores emocionais e até crises existenciais.
Adquirir essas experiências e vivê-las a tal ponto de segurar as lágrimas para que não derramem, estar preso a pensamentos nunca revelados, ter temores não expressos, palavras não ditas, inseguranças comunicadas e reações psicológicas não decifradas, são àquelas em que aprendemos na escola da existência. É nessa escola que deixamos raízes, saudades e memórias infindáveis.
É vivendo com cada experiência, que aprendemos a lidar com ela.
Por todos esses motivos, a razão desse espaço é dividir aprendizagem, oportunizar leituras, e claro, me exercitar na escrita e na comunicação.

Seja muito bem vindo!


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Emanuelle Dutra Ferrari

Desde que voltei a namorar o Cid, fiquei sabendo que seu irmão tinha se casado e já era pai de uma linda menina. Nas fotos do seu msn, só dava ela e não me contive quando a vi: pedi para mandar algumas fotos por e-mail. Ao receber fiquei impressionada com a sua beleza, traços, cabelos, olhos .. santo Deus que olhos. Então, toda vez que subia a fotinha da Manu, era o Cid online no msn. Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee.

Certa vez mandei as fotos para a Nanda que teve a brilhante idéia de pregar uma peça no papai. Nanda abriu as fotos e disse para ele:
- Pai, Cid tem uma filhinha. A antiga namorada do Cid largou dele e deixou a filha deles pro Cid criar.
- Coitadinha... ele cuida dela sozinho?
- Aham.
- Deixa o vovô ver a carinha dela.
Chegando mais perto do computador.
- Mas que linda, olha o seu vovôzinho aqui ó.
E mandou beijo pelo computador.
- Fala para o Cid trazer a netinha no dia do seu casamento que o vovô quer conhecer, tá?
- Tá.
- E a Nínive vai criar ela agora?
- Vai.

Assim, criar eu não vou porque ela tem pai e mãe, mas paparicar eu posso.
Mimar e dar uma de tia e pedir para votarem nesse trem gotoso no site da Bebê Jonhson's.
O link direto é esse daqui e quem ajudar a divulgar no blog/twitter/my space/orkut/facebook vai ganhar a receita para fazer uma igual a essa aqui ó:





Papai gostou tanto da 'netinha' que ficava toda hora perguntando para a mamãe se ela estava preparada para ser avó.
Porque ele estava.
O negócio foi ficando tão sério (ele não parava de falar nela) que Nanda e mamãe resolveram acabar com a brincadeira. Resultado: o vovô ficou de mal delas uma semana.

INSTRUÇÕES PARA VOTAR

PASSO 1: Ao clicar em 'votar', o site da promoção Bebê Jhonson's direcionará para uma página de cadastro. Para o primeiro acesso, deve-se clicar em um campo que lhe pedirá alguns dados pessoais (link do cadastro). Esse campo é também para cadastro de novos bebês, portanto, não se preocupe, você está no link certo.

PASSO 2:
Ao terminar o cadastro, você receberá um e-mail com a seguinte informação:


Olá NMLFerreira,

Esta é a confirmação do seu cadastro na Promoção Bebê JOHNSON’S® - Os Bebês do Calendário.

Agora é só cadastrar uma dupla de produtos, fazer o registro da foto de seu bebê e convidar seus amigos para o processo de votação.

Boa sorte!

Atenciosamente,
Equipe JOHNSON'S® baby.


Como eu disse, o campo também é para cadastro de bebês, está tudo certo. Volte na foto da Manu e clique em votar.

PASSO 3:
Ao votar, o site enviará um outro e-mail com um link para confirmar o voto que deve ser copiado e colado na barra de ferramentas. Assim:

Olá.

Obrigado por participar da Promoção Bebê JOHNSON'S® - Os Bebês do Calendário.

Para confirmar seu voto no bebê, clique no link abaixo:

http://www.bebejohnson.com.br/_new/confirm.php?mediaId=11495170&userId=27859414&key=2cb628abb68e5d21bd53c1da98c01025

Atenciosamente,
Equipe JOHNSON'S® baby.


Tudo certo, seu voto foi computado.

É pois é chatinho né? Burocrático... nham, nham.... mas regras são regras e eu peço só um pouquinho de paciência que em menos de 5 minutos seu voto estará válido. Eu agaranthiu
.

Muah!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O dia do meu casamento - PARTE III

Uma das emoções do nosso casamento foi fazer a lista de padrinhos e no dia, vê-los testemunhando nossa união. Alguns que não puderam ir - tão importantes quanto os que foram - de alguma forma nos comunicou a ausência tão sentida até hoje por nós.

Os padrinhos do Cid foram seus amigos de faculdade Luiz Fernando, João Paulo e Daniela que acompanharam nosso namoro em todas as festas e encontros de turma, seus amigos de todos os finais de semana Cristiano e Lucas (que foi inclusive seu procurador para nos casarmos) e sua tia querida e amada Deise que estava lindíssima em um tomara que caia azul turquesa.

Os meus foram minha querida amiga Eliana que me conhece desde os meus quatro anos de idade, minha querida Ana Paula (indispensável), meu amigo Zequinha, meu dentista e confidente Léo, minha irmã Nanda e seu indefectível namorado, Henrique e Maria Alice (uma gracinha de pessoa) e minha querida Elaine que se lembra de todos os meus aniversários desde o primeiro ano que nos conhecemos.

Na ordem que entraram:

Alex e Nanda


Luiz Fernando e Eliana


Henrique e Maria Alice

Lucas e tia Deise

Cristiano e Elaine


João Paulo e Daniela


Zequinha e Ana Paula


Léo e Séfora

Então basicamente Cid arrumou os meninos e eu as meninas e a minha idéia inicial era que os meninos fossem de chapéu preto mais terno bem estilo Robert Duvall em Apocalypse Now, mas foi abortada pelos mesmos que nem deram bola para a minha eureca estapafúrdia. (Ahhhh meninos!)

Todos os seus padrinhos eram de fora e tivemos a satisfação de saber que vinham de Sacramento/MG, Carneirinho/MG, Aparecida do Taboado/MT, Palmas/TO, Brasília/DF, além dos nossos convidados que vieram de cidades vizinhas e outras nem tanto, como Belo Horizonte/MG, Marabá/PA, Pacajá/PA especialmente para nosso enlace.

Entretanto, além dos padrinhos, outras ausências foram sentidas. Pessoas que amo muito e que não puderam comparecer, deixaram em palavras ou em presentes seu carinho por mim e pelo meu marido. Com medo de esquecer de um, prefiro não citá-las.

Contudo, porém, uma pessoa uma bem especial, que nas suas palavras se recusou a me dar presente em forma de dinheiro (como foi de praxe em nosso casamento já que não tínhamos a menor condição de trazer microondas, panela de pressão, jogo de jantar, rolo de macarrão, escorredor de pratos, máquina de lavar e outros, no avião) me abordou a certa altura do casamento e me presenteou com um par de aparadores lindos lindos, presente dela e da sua mãe, a tia Célia (minha tia do coração). Eu que já vinha chorando desde o discurso e depois vendo os noivinhos no bolo (surpresa da mamãe), me desmanchei com as suas delicadezas em forma de presente. Quando nova, eu morava mais na casa deles que na minha. Era certo que quase todo final de semana eu dormiria lá e arrumava minha mala para três dias com doze calcinhas – Vai passar o final de semana tomando banho Ninivinha? – dizia a tia Célia. Foi na sorveteria deles, a Chandelly, que tomei 19 bolas aos 10 anos de idade e passei mal a noite toda com congelamento interno e foi fuçando nas maquiagens da Eliana que eu aprendi a me maquiar e a passar batom vermelho sem olhar no espelho. Ela disse que quando me viu entrando com aquela cor de batom, voltou no tempo e se lembrou de mim ainda pequena. Foi com a Eliana que eu descobri na tenra idade, o valor de uma amizade e o sentimento leal de ter uma amiga. Foi por ela que minha boca estava tão vermelha.






Nínive ficou com vontade de casar de novo, com o mesmo marido, só para sentir toda a emoção vivida. Mais fotos aqui.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O meu antes e depois


Desde que Cid viu as minhas fotos da formatura, que vem me pedindo para manter meus cabelos lisos. Perguntou se eu tinha secador, chapa e jurou que euzinha daria conta de secar essa cabeleira do Zezé sozinha. Jamé!

Certo dia, quando fomos a uma feira agropecuária fui a um salã e fiz escova. A cara de satisfação dele dava gosto de ver. Mas eu definitivamente não dou conta de secar esse bandido e para ele ficar liso, a escova tem que ser muitíssimo bem feita ou mesmo depois da chapa ele se rebela e vira uma flor. Foi isso o que aconteceu quando estávamos assistindo ao show da Banda Xeiro Verde nessa feira. A certa altura, resolvo passar as mãos no meu cabelo e sinto-o ouriçando e olha que nem dançando eu estava. Imagina se me empolgo e começo a fazer os passinhos brega -techno-melody? Cabelo para um lado, para o outro e depois para frente e para trás.? Pronto, pronto, agora pode ir no banheiro molhá-lo na pia porque o troço tá bonito não. Fuénnn.

Desde a minha formatura que venho pensando em diminuir o comprimento, mas aí veio o casamento e adiei o corte. Ontem Cid e eu acordamos 5h30 da madruga e fomos para a 'cidade' abastecer o carro e trazer os carotes de combustível que cairam da camionete na viagem de volta e não vimos. Cid voltou e não achou. Cid calculou o preju: R$ 500,00 e eu tive pesadelo a noite provavelmente por ter ido dormir triste :( .

Senão fosse esse fim de viagem teríamos ido dormir com mais saliência, já que ele não cansou de me dizer que estou mais linda com o new look. Na volta, balancei tanto a cabeça que quase fiquei com dor de cabeça, mas o resultado final ficou bom. Chocante, mas amei. Eis meus novo visu. Muah!




Nínive guardou o cabelo cortado. Hihi.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

CAUSO - 2º turno das eleições de 2010

Na fila para justificar o meu voto, ouvi uma moça dizer que ela iria votar só no primeiro turno. Caso desse o segundo, nem lá ela iria aparecer. Ouvindo isso, olhei para o Cid e sorri. Coisas do Pará ele quis me dizer com os olhos, já que a moça estava bem na nossa frente.

Discorrendo longamente sobre esse assunto, perguntei ao Cid o que acontece quando alguém não vota ou não justifica o voto.

- Depende. Lá no Brasil, a pessoa não pode viajar para o exterior, não pode prestar concurso público, abrir conta em banco, tirar passaporte ... essas coisas, agora aqui no Pará não deve acontecer nada; a maioria, muitas vezes nem tem o devido conhecimento. Tem cabra aí com família que fica 20 anos sem ir na cidade, não tem televisão, energia ... isso é muito comum aqui, em vicinais que o censo não vai, nem sabem que tem gente morando. ..
- Como nas favelas?
- Sim, por exemplo, não é todo mundo que tem acesso às favelas, se os traficantes resolvem não deixar ninguém descer para votar, ninguém desce. Depois vai lá e justifica.
- E os traficantes?
- O que tem eles?
- Não votam?
- Votam Nínive, eles descem com o seu fuzil AR 15 nas costas, fazem a fila e votam kkkkkkkkkkkkkkkk.
- Hum.. é né, eles não votam , claro .... .... .... e o que acontece com eles?
- Nada.
- Como nada? Eles perdem seus direitos uai.
- Que direitos Nínive? De prestar concurso? Já viu traficante fazendo prova de concurso? Tirar passaporte? Já viu traficante em aeroporto? Abrir conta em banco?
- Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
- Ô meu amor, quero ver tu colocar esses seus fora no blog.
- O povo que me lê já tá acostumado, amor.

Postado.

Agora quem não está nem um pouco preocupada em ficar sem tirar passaporte, prestar concurso, abrir conta em banco, quiçá com o pióquitánumfica, é essa gracinha aqui. Espia.

Na calça do papai ...

... sorrindo, porque não sou eu quem lavo mesmo!

Gatinha grávida...

... de ração.



Nínive anda grávida também, de tanta besteira que come. O dia todo.
Nínive também quer se desculpar pela foto do chão queimado. Não tenho corel draw e é resultado de uma extrema habilidade em fazer churrasco com os equipamentos corretos: carvão, tijolo, grelha e ir dormir sem apagar o carvão (cuma?). Ah, mas incendiar está se tornando meu cartão de visita, diga aê.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O dia do meu casamento - PARTE II

Sorrindo e tentando desempacar do tapete, andando e olhando para os padrinhos, madrinhas chorando, mamãe chorando e eu fincada na chón. Rafael começou a me conduzir.


Quando chegamos, ele beijou a minha mão, abraçou o Cid e me entregou para ele.


Minha família é Testemunha de Jeová e a do Cid é católica, por isso, para não desrespeitar a consciência religiosa de ambos lados, optei por um discurso bíblico que não tivesse conotação ecumênica porque não concordo com 'vamos agradar a todos os deuses'. Então, pedi ao meu tio que fizesse um discurso simples, que despertasse interesse nos ouvintes e que não ferisse a religiosidade dos nossos convidados. Meu tio fez um excelente e breve aconselhamento, com base nas Escrituras Sagradas, informando-nos como devemos agir enquanto marido e mulher na prática. Não aguentei e chorei, tamanha delicadeza das suas palavras. Chorando ele disse:
- Casei minhas duas filhas em um ano e não fiquei tão emocinado como estou te vendo casar.

Pausa para os olhos cheios d'água
.

Após o discurso, fizemos os votos:

"Eu Cid, aceitei a ti Nínive, como minha esposa legítima, para amar e prezar em harmonia com a lei divina, conforme especificado nas Escrituras Sagradas, para os maridos, pelo tempo em que ambos vivermos juntos, na Terra, segundo o arranjo marital de Deus".


"Eu Nínive, aceitei a ti Cid, como meu marido legítimo, para amar e prezar, e respeitar profundamente, em harmonia com a lei divina, conforme especificada nas Escrituras Sagradas para as esposas cristãs, pelo tempo em que ambos vivermos juntos, na Terra, segundo o arranjo marital de Deus".


Em seguida, entra a nossa fofa pajem Luísa ao som de Beauty and the Beast - Celine Dion com as nossas alianças.

"Pelo tempo em que ambos vivermos juntos, na Terra, segundo o arranjo marital de Deus."

Amém.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O dia do meu casamento - PARTE I

Ao ficar pronta, definitivamente, percebi que eu estava um pouco em cima da hora já que eu disse com todas as letras que eu não em atrasaria. Às oito badaladas e meia, Cid entraria ao som de Another Day In Paradise do Phill Collins.

Contudo, entretanto, porém, Cid e eu preparamos uma homenagem (com a ajuda da Nanda, sempre) em vídeo que passaria no telão. Essa homenagem era em memória à vó Sinhá que morreu em junho aos 102 anos e lúcida, conheceu a sua tataraneta de um ano (ainda falarei sobre ela aqui). Nanda levou até o DJ o Cd feito caseiramente por ela. Um mimo. Como ele não testou antes, lógico não rodou. Meu pai pegou o namorado da Nanda e o levou em casa para ele converter o programa em outro. De volta ao salão de festa, o DJ testou de novo e nada. Papai de novo, pegou o Alex, levou em casa, que fez nova conversão. Voltaram para o salão de festa e arebaba! tic? funcionou. Isso levou pelo menos meia hora. Eu não sabendo de nada, liguei no celula do papai já querendo dar um derrame e cair dura, com a língua de lado.

- Pai, o senhor já está chegando?
- Mas você está pronta filhinha? - ele era quase um Jó quando me fez a pergunta.
- Sim - eu era quase uma Périsrilton respondendo.

No carro, percebi papai me olhando pelo retrovisor e então ele ficou falando que estava tudo certo, tudo arrumado, que todo mundo já tinha chegado e que tinha dado um pequeno probleminha com o cd mas que também já tinha sido resolvido.

Na porta do salão minha ansiedade - que já tinha dado tudo de si - mostrou as suas asinhas:
- Pai, desliga o ar, estou com frio, olha as minhas mãos, estou gelada.

Cinco minutos depois:
- Pai, liga o ar por favor, estou supitando.

Olhei pela janela e vi a cerimonialista confirmando a minha chegada com a equipe e então a música do Cid começou a tocar. Parecia que eu iria desmanchar em suor, meu corpo tremia todo e um papel que estava na minha mão, começou a se desfazer. Fui eu quem montei o protocolo e o cerimonial do meu casamento, por isso, mesmo naquele momento eu não era só a noiva: era quem estava também checando e acompanhando as entradas de longe.

Em seguida, entraram a mamãe com o pai do Cid: My Way - Elvis Presley
As nossas avós: I Want to Know I What Love Is - Mariah Carey
Nossos padrinhos: Vivo per Lei - Andréa Bocceli e Laura Pausini
Nossas duas pajens (irmãs do Cid): Halo - Beyoncé

Quando todos entraram e se acomodaram, os fotógrafos (vídeo e filmagem) foram para o carro. Minha hora tinha chegado e eu ainda não sei dizer se eu estava com frio ou com calor.


Desci.
Lembro-me de ter ouvido minha principal cerimonialista dizer o que eu tinha lhe pedido: peça as pessoas que ao entrarem, andem devagar, respirando e sorrindo. E claro, não esquecer de me dizer o mesmo.

Assim que me posicione, vi cabecinhas esticando lá na frente. Olhei para o DJ que esperava meu sinal. Pedi para fechar umas portas quando me disseram que a entrada tinha sido mudada. Pronto, a tremedeira começou. Eu parecia uma britadeira. Respira, bolha... vamos lá... .

Pisquei para o DJ.
A minha tão sonhada música, a que eu ouvi todos os dias até uns dias antes de me casar, a que em Vitória fingia segurar um buquê e me imaginava entrando, estava tocando. Eu quis ter certeza que eu estava ouvindo Only Time - Enya. Entrei ... sozinha, leve, devagar, olhando para as pessoas, tentando identificá-las. Sorria, andava devagar, parava, sorria, olhava para os lados.


No meio do caminho, meu irmão veio me conduzir. Acho que ele se apressou um pouco.... Eu estava tão leve, tão devagar. Dei o braço para ele e (achei que) continuei andando.

- Anda Nínive.
- Estou andando.

- Tá não.



Ah ele nessa última foto me puxando pelo braço.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Rapidinhas

* Aqui no Pará tem até internet. O que algumas vezes não tem mesmo é energia. Hunpft!

* Pelejo para ler os blogs, persquisar na internet e até mesmo escrever, mas aqui, estamos no tempo da manivela e isso quer dizer que eu aguardo uns 5 minutos para logar no blog. Guento não, hein?

* Cid seria transferido para um lugar com mais civilização e menos índio (se alguém daqui lê isso, tô no sal), mas por motivos políticos embargaram. Buááááá.

* Sou compradora fiel da Sack's. Há anos, uns seis pelo menos (sim, Cid se lembra de me ver comprar quando ainda namorávamos lááááá em 2003) e essa semana, após uns dois anos de espera, o perfume dos meus sonhos estava pela metade do preço, com 10% de desconto mais frete grátis. Fiz pressão psicológica, fiz biquinho, prometi amor ao Cid todas as noite da nossa vida e................... ganhei o perfume. Pedimos sexta-feira passada e pela minha localização (rs) chegaria em 5 dias úteis, ou seja, hoje. Quarta, um pouco depois do almoço, chega Cid com a caixa. Ele ficou impressionado (e eu também) com a rapidez, a entrega sedex e aqui né; fora do Brasil. Sacks que se deu bem, arrumou mais um comprador.

* Ontem foi dia de beber de novo com o marido: 14 latinhas, 12 de skol e 2 de Glacial. Ó os naipe das cervejas daqui. Depois fomos comer pizza e tomar guaraná. O daqui é Tuchaua. Não gosto. Bebi porque não tinha outro. Cid falou que eu não devia reclamar tanto. No Maranhão o guaraná se chama Jesus e é rosa. Onde eu vim amarrar meus cílios postiçOOOOOOOs.

* A Gatinha não quer saber de leite, carne, pão. O negócio dela é ração. Come até empanturrar e deita de barriga prá cima com a cabeça virada para o lado com a patinha no rosto. Se tiver uma calça ou bermuda do Cid no chão, aí é mole prá ela. Anda manhosa. Chora, estica a patinha. Se eu não pegar ela pula no colo. Tem lá suas manias: não gosta de ficar fechada, não dorme no escuro, adora um tapete, um paninho e agora tem dormido quase a noite toda dentro de casa. Cansou de caçar deve ser.Ou dar.

* Viajar aqui é interessante. Quando saimos normalmente vamos para uma cidade, a mais próxima civilizada. Boa parte da viagem é de estrada de chão com buracos e desvios. Nessas minhas indas e vindas sacudidas, andei reclamando e reivindiquei peitos novos e grandes. Quem sabe?

* Hoje, lá vamos nós de novo viajar. Pedi para o Cid me levar para dançar. A última vez que fomos, há quinze dias atrás, teve uma feira agropecuária. Ao final uma banda chamada Xeiro Verde, se apresentou. Eles tocam brega-tecno-melody. De longe a minha preferência musical, mas não tirei os olhos da performance dos bailarinos e do corpo, a batida contagiante. Estou impressionada com algumas coisas aqui, a música é uma delas.

* Nas ruas, as campanhas políticas continuam e os carros tocam paródias de brega-tecno-melody de algum político. É de rolar de rir. Três vezes para cá, três vezes para lá. Tem uma versão do rebolation também.

* Tem tanta coisa maluca aqui que eu deveria catalogar. Quando e se, um dia formos embora daqui, não quero me esquecer dessa experiência. Acho que nem tem como.

* Não consigo para de pensar na música e no povo todo dançando. Quem sabe eu largo minha profissão e não entro para o Balé Pará? Óoooooooooooooo.

* Ela tá Beba Doida é a sensação do momento. Bora ouvir!

Nínive coloca a música duas vezes e começa a fazer a coreografia para o Cid. Hilário.