Uma das emoções do nosso casamento foi fazer a lista de padrinhos e no dia, vê-los testemunhando nossa união. Alguns que não puderam ir - tão importantes quanto os que foram - de alguma forma nos comunicou a ausência tão sentida até hoje por nós.
Os padrinhos do Cid foram seus amigos de faculdade Luiz Fernando, João Paulo e Daniela que acompanharam nosso namoro em todas as festas e encontros de turma, seus amigos de todos os finais de semana Cristiano e Lucas (que foi inclusive seu procurador para nos casarmos) e sua tia querida e amada Deise que estava lindíssima em um tomara que caia azul turquesa.
Os meus foram minha querida amiga Eliana que me conhece desde os meus quatro anos de idade, minha querida Ana Paula (indispensável), meu amigo Zequinha, meu dentista e confidente Léo, minha irmã Nanda e seu indefectível namorado, Henrique e Maria Alice (uma gracinha de pessoa) e minha querida Elaine que se lembra de todos os meus aniversários desde o primeiro ano que nos conhecemos.
Na ordem que entraram:
Alex e Nanda
Luiz Fernando e Eliana
Henrique e Maria Alice
Lucas e tia Deise
Cristiano e Elaine
João Paulo e Daniela
Zequinha e Ana Paula
Léo e Séfora
Então basicamente Cid arrumou os meninos e eu as meninas e a minha idéia inicial era que os meninos fossem de chapéu preto mais terno bem estilo Robert Duvall em Apocalypse Now, mas foi abortada pelos mesmos que nem deram bola para a minha eureca estapafúrdia. (Ahhhh meninos!)
Todos os seus padrinhos eram de fora e tivemos a satisfação de saber que vinham de Sacramento/MG, Carneirinho/MG, Aparecida do Taboado/MT, Palmas/TO, Brasília/DF, além dos nossos convidados que vieram de cidades vizinhas e outras nem tanto, como Belo Horizonte/MG, Marabá/PA, Pacajá/PA especialmente para nosso enlace.
Entretanto, além dos padrinhos, outras ausências foram sentidas. Pessoas que amo muito e que não puderam comparecer, deixaram em palavras ou em presentes seu carinho por mim e pelo meu marido. Com medo de esquecer de um, prefiro não citá-las.
Contudo, porém, uma pessoa uma bem especial, que nas suas palavras se recusou a me dar presente em forma de dinheiro (como foi de praxe em nosso casamento já que não tínhamos a menor condição de trazer microondas, panela de pressão, jogo de jantar, rolo de macarrão, escorredor de pratos, máquina de lavar e outros, no avião) me abordou a certa altura do casamento e me presenteou com um par de aparadores lindos lindos, presente dela e da sua mãe, a tia Célia (minha tia do coração). Eu que já vinha chorando desde o discurso e depois vendo os noivinhos no bolo (surpresa da mamãe), me desmanchei com as suas delicadezas em forma de presente. Quando nova, eu morava mais na casa deles que na minha. Era certo que quase todo final de semana eu dormiria lá e arrumava minha mala para três dias com doze calcinhas – Vai passar o final de semana tomando banho Ninivinha? – dizia a tia Célia. Foi na sorveteria deles, a Chandelly, que tomei 19 bolas aos 10 anos de idade e passei mal a noite toda com congelamento interno e foi fuçando nas maquiagens da Eliana que eu aprendi a me maquiar e a passar batom vermelho sem olhar no espelho. Ela disse que quando me viu entrando com aquela cor de batom, voltou no tempo e se lembrou de mim ainda pequena. Foi com a Eliana que eu descobri na tenra idade, o valor de uma amizade e o sentimento leal de ter uma amiga. Foi por ela que minha boca estava tão vermelha.





Nínive ficou com vontade de casar de novo, com o mesmo marido, só para sentir toda a emoção vivida. Mais fotos aqui.