Razão ...

RAZÃO ...


O conhecimento que recebemos, na maioria das vezes, não tem muita relação com a nossa história, no máximo tem relação com a nossa formação profissional.

Aprendemos a acumular conhecimentos, aplicar fórmulas, analisar teorias, repetir regras ...
Todos esses eventos têm relação direta com a nossa história pessoal, nossos sonhos, expectativas, projetos, relações sociais, frustrações, prazeres, inseguranças, dores emocionais e até crises existenciais.
Adquirir essas experiências e vivê-las a tal ponto de segurar as lágrimas para que não derramem, estar preso a pensamentos nunca revelados, ter temores não expressos, palavras não ditas, inseguranças comunicadas e reações psicológicas não decifradas, são àquelas em que aprendemos na escola da existência. É nessa escola que deixamos raízes, saudades e memórias infindáveis.
É vivendo com cada experiência, que aprendemos a lidar com ela.
Por todos esses motivos, a razão desse espaço é dividir aprendizagem, oportunizar leituras, e claro, me exercitar na escrita e na comunicação.

Seja muito bem vindo!


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O dia do meu casamento - PARTE I

Ao ficar pronta, definitivamente, percebi que eu estava um pouco em cima da hora já que eu disse com todas as letras que eu não em atrasaria. Às oito badaladas e meia, Cid entraria ao som de Another Day In Paradise do Phill Collins.

Contudo, entretanto, porém, Cid e eu preparamos uma homenagem (com a ajuda da Nanda, sempre) em vídeo que passaria no telão. Essa homenagem era em memória à vó Sinhá que morreu em junho aos 102 anos e lúcida, conheceu a sua tataraneta de um ano (ainda falarei sobre ela aqui). Nanda levou até o DJ o Cd feito caseiramente por ela. Um mimo. Como ele não testou antes, lógico não rodou. Meu pai pegou o namorado da Nanda e o levou em casa para ele converter o programa em outro. De volta ao salão de festa, o DJ testou de novo e nada. Papai de novo, pegou o Alex, levou em casa, que fez nova conversão. Voltaram para o salão de festa e arebaba! tic? funcionou. Isso levou pelo menos meia hora. Eu não sabendo de nada, liguei no celula do papai já querendo dar um derrame e cair dura, com a língua de lado.

- Pai, o senhor já está chegando?
- Mas você está pronta filhinha? - ele era quase um Jó quando me fez a pergunta.
- Sim - eu era quase uma Périsrilton respondendo.

No carro, percebi papai me olhando pelo retrovisor e então ele ficou falando que estava tudo certo, tudo arrumado, que todo mundo já tinha chegado e que tinha dado um pequeno probleminha com o cd mas que também já tinha sido resolvido.

Na porta do salão minha ansiedade - que já tinha dado tudo de si - mostrou as suas asinhas:
- Pai, desliga o ar, estou com frio, olha as minhas mãos, estou gelada.

Cinco minutos depois:
- Pai, liga o ar por favor, estou supitando.

Olhei pela janela e vi a cerimonialista confirmando a minha chegada com a equipe e então a música do Cid começou a tocar. Parecia que eu iria desmanchar em suor, meu corpo tremia todo e um papel que estava na minha mão, começou a se desfazer. Fui eu quem montei o protocolo e o cerimonial do meu casamento, por isso, mesmo naquele momento eu não era só a noiva: era quem estava também checando e acompanhando as entradas de longe.

Em seguida, entraram a mamãe com o pai do Cid: My Way - Elvis Presley
As nossas avós: I Want to Know I What Love Is - Mariah Carey
Nossos padrinhos: Vivo per Lei - Andréa Bocceli e Laura Pausini
Nossas duas pajens (irmãs do Cid): Halo - Beyoncé

Quando todos entraram e se acomodaram, os fotógrafos (vídeo e filmagem) foram para o carro. Minha hora tinha chegado e eu ainda não sei dizer se eu estava com frio ou com calor.


Desci.
Lembro-me de ter ouvido minha principal cerimonialista dizer o que eu tinha lhe pedido: peça as pessoas que ao entrarem, andem devagar, respirando e sorrindo. E claro, não esquecer de me dizer o mesmo.

Assim que me posicione, vi cabecinhas esticando lá na frente. Olhei para o DJ que esperava meu sinal. Pedi para fechar umas portas quando me disseram que a entrada tinha sido mudada. Pronto, a tremedeira começou. Eu parecia uma britadeira. Respira, bolha... vamos lá... .

Pisquei para o DJ.
A minha tão sonhada música, a que eu ouvi todos os dias até uns dias antes de me casar, a que em Vitória fingia segurar um buquê e me imaginava entrando, estava tocando. Eu quis ter certeza que eu estava ouvindo Only Time - Enya. Entrei ... sozinha, leve, devagar, olhando para as pessoas, tentando identificá-las. Sorria, andava devagar, parava, sorria, olhava para os lados.


No meio do caminho, meu irmão veio me conduzir. Acho que ele se apressou um pouco.... Eu estava tão leve, tão devagar. Dei o braço para ele e (achei que) continuei andando.

- Anda Nínive.
- Estou andando.

- Tá não.



Ah ele nessa última foto me puxando pelo braço.

6 comentários:

  1. Ahhhh! Que lindo e vc maravilhosa! Quero saber TUDO! =)

    beijo

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  2. Oi! Vc ficou uma noiva linda! Parabéns!!!
    Abraços,
    Michelle

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  3. Oi Nínive,
    Adorei a seleção de músicas do seu casamento.
    Vc deu uma noiva tãããão linda!
    Só vai dar vc com uma ankle boot no Para!
    Bjkas e um ótimo dia para vc.

    http://gostodistonew.blogspot.com/

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  4. OI NINIVE!como vc esta linda,e tenho que rir da noiva nervosa,ms eu no seu lugar teria enfartado juro,e seu irmão te puxando kkkkkk,beijosssss

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  5. Oi Nínive, parabéns pelo casamento!! Tava uma noiva linda!!! Depois passa lá no Brogue para ver as fotos do SWU, pq já tem muita coisa nova! Bjo!!!

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  6. oie. vc ficou linda. deve ter sido maravilhoso! felicidades ao casal. bjs. ahh estou te seguindo. bjs.

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Agradeço de coração a você que me lê e que expressa em palavras sua demonstração de afeto e carinho. É um prazer receber a sua visita. Muah!