Razão ...

RAZÃO ...


O conhecimento que recebemos, na maioria das vezes, não tem muita relação com a nossa história, no máximo tem relação com a nossa formação profissional.

Aprendemos a acumular conhecimentos, aplicar fórmulas, analisar teorias, repetir regras ...
Todos esses eventos têm relação direta com a nossa história pessoal, nossos sonhos, expectativas, projetos, relações sociais, frustrações, prazeres, inseguranças, dores emocionais e até crises existenciais.
Adquirir essas experiências e vivê-las a tal ponto de segurar as lágrimas para que não derramem, estar preso a pensamentos nunca revelados, ter temores não expressos, palavras não ditas, inseguranças comunicadas e reações psicológicas não decifradas, são àquelas em que aprendemos na escola da existência. É nessa escola que deixamos raízes, saudades e memórias infindáveis.
É vivendo com cada experiência, que aprendemos a lidar com ela.
Por todos esses motivos, a razão desse espaço é dividir aprendizagem, oportunizar leituras, e claro, me exercitar na escrita e na comunicação.

Seja muito bem vindo!


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O dia do meu casamento - ÚLTIMA PARTE

Lamento muitíssimo não ter tido a idéia de usar aqueles pontos em que o diretor fica falando com o apresentador, sabe? Mas eu queria ele no modo gravador para que eu pudesse ouvir depois tudo o que me disseram no dia do meu casamento. Ou então eu queria inventar uma filmadora visual, daquelas que depois a gente enfia um cabo usb na gente mesmo [não me pergunte onde], baixasse no pc e pudesse rever tudo que o que meus olhos viram. Sem ainda não ter visto nosso vídeo de casamento [porque ainda não ficou pronto e eu vou tentar resolver essa semana], tenho muito fresco em minha memória o olhar das pessoas ao me verem entrar, o cumprimento alegre que fizemos de mesa em mesa e os votos de felicidade agregadas a palavras de amor e de carinho por parte de todos os presentes.

Não sei se eu já disse, mas eu sempre sonhei com o dia da minha formatura e do baile. Minha colação de grau foi emocionante e o baile eu não tive. Penso em como teria sido a entrada com meu pai e a valsa e depois a festa com a turma toda. Não pude. Fico muito triste quando me lembro que esse sonho jamais se realizará e [para ser mais dramática] que vou levar para o caixão essa frustração [n-ú, agora eu aloprei hein].

Em contrapartida para o dia do casamento - programado, executado e realizado em 3 meses - consegui que algumas coisas fossem a minha cara. Não foi mais porque não deu tempo para eu pensar. Uma delas foi casar de batom vermelho e a outra dispensar a valsa e dançar para o meu marido. Não sei como tive coragem e fico com vergonha de lembrar que eu fiz isso. Mas, fiz!

Mandei colocarem o homem sentado na pista de dança e pedi para o DJ colocar a música. Em segundos, vem Nanda avisar que a música não tinha sido trocada e a nova que eu tinha escolhido ele não tinha gravado e nem tinha no seu repertório. Dei uma respirada e fui lá falar com ele. Pasma, não acreditei que ele não tinha no repertório Te Amo da Rihana. Botei a mão na cintura, olhei para a Nanda que quase suplicou: - "dança essa mesma, o Cid já está até sentado coitado". Olhei para trás e Cid já estava sendo ovacionado por estar naquela posição.

Caminhei até o meio do salão, olhei bem nos olhos dele e comecei a dançar. Não tive vergonha, não perdi o ritmo e fui me aproximando de um marido envergonhado. Sei que ele gostou, mas era muita gente olhando né coitado e aí não dá para relaxar. Era a nossa primeira dança casados.


Ao final da música, os convidados começaram a ocupar a pista de dança e eu comecei a relaxar e a querer aproveitar a festa. Protocolos cumpridos, comecei a tomar vinho e quis dar uma volta para ver nossos convidados antes de jantar. Eu tinha mais uma surpresa, só não tinha visto, mas quando avistei eu quis chorar. A pessoa que me viu nascer, que cuidou de mim, que ajudou a minha mãe me educar e a curar de uma queimadura de terceiro grau que eu sofri aos 11 meses de idade, estava ali. Minha babá estava me olhando de esgueio e encheu os olhos d'água quando eu me aproximei dela.

- Você está aqui, você veio, eu não acredito!
- Parabéns Nínive você está muito linda.
- Obrigada.
- Estou muito emocionada de vê-la casando. Te vi nascer e agora estou de vendo casar.
- Eu que estou, Lila.
- Você ainda tem a cicatriz?
- Tenho.
- Ela ficou grande? Você não quis tirar?
- Ficou. Já quis, mas ela está há 30 anos comigo, talvez eu não saiba mais viver sem ela.
- Me desculpa.
- Meu Deus, nãoooo, claro que não, que isso Lila.
- Estou tão emocionada ...


[ é o que eu consigo me lembrar]







Esse dia foi mágico eu ainda me emociono ao lembrar que me casei e que foi com o Cid.




Nínive confessa: já ensaiou a música Te Amo em casa, escondida do Cid. Várias vezes. E a coragem?

4 comentários:

  1. Que lindo tudoooooo, vc, a festa, tudo!! beijosssss

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  2. Ah não amore, última parte não, conta mais, quero saber mais !!!
    Diz q sim, vaiiiiiiiiiiiiiiiiiii !
    Nossa, tó emocionda com esse relato, q dia lindo hein !!!
    Bjks !

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  3. Seu blog é um luxo'
    Felicidades no seu casamento ^^
    Xeriinho.

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  4. AS FOTOS FICARAO OTIMAS..VC ESTAVA LINDA...OU MELHOR VC É LINDA....BJAO

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Agradeço de coração a você que me lê e que expressa em palavras sua demonstração de afeto e carinho. É um prazer receber a sua visita. Muah!