Não sei se eu já disse, mas eu sempre sonhei com o dia da minha formatura e do baile. Minha colação de grau foi emocionante e o baile eu não tive. Penso em como teria sido a entrada com meu pai e a valsa e depois a festa com a turma toda. Não pude. Fico muito triste quando me lembro que esse sonho jamais se realizará e [para ser mais dramática] que vou levar para o caixão essa frustração [n-ú, agora eu aloprei hein].
Em contrapartida para o dia do casamento - programado, executado e realizado em 3 meses - consegui que algumas coisas fossem a minha cara. Não foi mais porque não deu tempo para eu pensar. Uma delas foi casar de batom vermelho e a outra dispensar a valsa e dançar para o meu marido. Não sei como tive coragem e fico com vergonha de lembrar que eu fiz isso. Mas, fiz!
Mandei colocarem o homem sentado na pista de dança e pedi para o DJ colocar a música. Em segundos, vem Nanda avisar que a música não tinha sido trocada e a nova que eu tinha escolhido ele não tinha gravado e nem tinha no seu repertório. Dei uma respirada e fui lá falar com ele. Pasma, não acreditei que ele não tinha no repertório Te Amo da Rihana. Botei a mão na cintura, olhei para a Nanda que quase suplicou: - "dança essa mesma, o Cid já está até sentado coitado". Olhei para trás e Cid já estava sendo ovacionado por estar naquela posição.
Caminhei até o meio do salão, olhei bem nos olhos dele e comecei a dançar. Não tive vergonha, não perdi o ritmo e fui me aproximando de um marido envergonhado. Sei que ele gostou, mas era muita gente olhando né coitado e aí não dá para relaxar. Era a nossa primeira dança casados.
Ao final da música, os convidados começaram a ocupar a pista de dança e eu comecei a relaxar e a querer aproveitar a festa. Protocolos cumpridos, comecei a tomar vinho e quis dar uma volta para ver nossos convidados antes de jantar. Eu tinha mais uma surpresa, só não tinha visto, mas quando avistei eu quis chorar. A pessoa que me viu nascer, que cuidou de mim, que ajudou a minha mãe me educar e a curar de uma queimadura de terceiro grau que eu sofri aos 11 meses de idade, estava ali. Minha babá estava me olhando de esgueio e encheu os olhos d'água quando eu me aproximei dela.
- Você está aqui, você veio, eu não acredito!
- Parabéns Nínive você está muito linda.
- Obrigada.
- Estou muito emocionada de vê-la casando. Te vi nascer e agora estou de vendo casar.
- Eu que estou, Lila.
- Você ainda tem a cicatriz?
- Tenho.
- Ela ficou grande? Você não quis tirar?
- Ficou. Já quis, mas ela está há 30 anos comigo, talvez eu não saiba mais viver sem ela.
- Me desculpa.
- Meu Deus, nãoooo, claro que não, que isso Lila.
- Estou tão emocionada ...
Esse dia foi mágico eu ainda me emociono ao lembrar que me casei e que foi com o Cid.
Nínive confessa: já ensaiou a música Te Amo em casa, escondida do Cid. Várias vezes. E a coragem?
Que lindo tudoooooo, vc, a festa, tudo!! beijosssss
ResponderExcluirAh não amore, última parte não, conta mais, quero saber mais !!!
ResponderExcluirDiz q sim, vaiiiiiiiiiiiiiiiiiii !
Nossa, tó emocionda com esse relato, q dia lindo hein !!!
Bjks !
Seu blog é um luxo'
ResponderExcluirFelicidades no seu casamento ^^
Xeriinho.
AS FOTOS FICARAO OTIMAS..VC ESTAVA LINDA...OU MELHOR VC É LINDA....BJAO
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