
Sabe pobre que por algum motivo tem a oportunidade de ir a um restaurante chique e fica olhando do teto ao chão e ainda fala 'ai que lindo', até para as comidas?
Assim sou eu pagando mico na Paulista de cabo a rabo.
Primeiro que não paro de olhar para os arranha-céus, para tudo que soa arte, para os rinos pintados com tinta a óleo e para o mendigo que devia calçar 37, mas estava com um tênis 43. Segundo que sempre fico para trás quando é hora de atravessar ou atravesso quando o sinal para pedestre ainda não abriu. Terceiro que todo mundo anda rápido e ainda assim abrem espaço quando tem um grupo de jovens andando de patins ou skate e eu sou a única que reparo - já com bastante atraso - que estou no meio deles que param e esperam a caipira atravessar a passos de tartaruga.
Explico tudo:
Em Uberaba não tem nada parecido - nem de longe - com todas os prédios da Terra da Garoa e é claro que eu fico com o queixo para cima admirando. Isso também explica o porque não consigo atravessar a rua na hora certa. Está tendo também, exposição de rinos em toda a paulista. São rinocerontes em tamanho real pintados em seu corpo e foi com o meu encurvado para a frente admirando a perfeição, que percebi que estava tampando a visão dos que estavam atrás de mim.
E por último que, há tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que só mesmo uma apresentação do Michal Jackson cover, fez-me descer o queixo e encher os olhos d'água ao relembrar do astro que estava sendo homenageado lindamente sob um céu estrelado a uma temperatura de 27 graus por volta das 19h.
Agora me responda: é tãoo ruim assim ser caipira?
Assim sou eu pagando mico na Paulista de cabo a rabo.
Primeiro que não paro de olhar para os arranha-céus, para tudo que soa arte, para os rinos pintados com tinta a óleo e para o mendigo que devia calçar 37, mas estava com um tênis 43. Segundo que sempre fico para trás quando é hora de atravessar ou atravesso quando o sinal para pedestre ainda não abriu. Terceiro que todo mundo anda rápido e ainda assim abrem espaço quando tem um grupo de jovens andando de patins ou skate e eu sou a única que reparo - já com bastante atraso - que estou no meio deles que param e esperam a caipira atravessar a passos de tartaruga.
Explico tudo:
Em Uberaba não tem nada parecido - nem de longe - com todas os prédios da Terra da Garoa e é claro que eu fico com o queixo para cima admirando. Isso também explica o porque não consigo atravessar a rua na hora certa. Está tendo também, exposição de rinos em toda a paulista. São rinocerontes em tamanho real pintados em seu corpo e foi com o meu encurvado para a frente admirando a perfeição, que percebi que estava tampando a visão dos que estavam atrás de mim.
E por último que, há tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que só mesmo uma apresentação do Michal Jackson cover, fez-me descer o queixo e encher os olhos d'água ao relembrar do astro que estava sendo homenageado lindamente sob um céu estrelado a uma temperatura de 27 graus por volta das 19h.
Agora me responda: é tãoo ruim assim ser caipira?
Caipira de sorte essa Nínive.
Não. Claro que não é tão ruim, assim.
ResponderExcluir"Vez em quando" tenho inveja de vocês.
Confesso.
Mas, logo, logo, passa...
Amiga confesso q ser caipira de vez em qdo é tudo de bom né não ?
ResponderExcluirBjo !