Razão ...

RAZÃO ...


O conhecimento que recebemos, na maioria das vezes, não tem muita relação com a nossa história, no máximo tem relação com a nossa formação profissional.

Aprendemos a acumular conhecimentos, aplicar fórmulas, analisar teorias, repetir regras ...
Todos esses eventos têm relação direta com a nossa história pessoal, nossos sonhos, expectativas, projetos, relações sociais, frustrações, prazeres, inseguranças, dores emocionais e até crises existenciais.
Adquirir essas experiências e vivê-las a tal ponto de segurar as lágrimas para que não derramem, estar preso a pensamentos nunca revelados, ter temores não expressos, palavras não ditas, inseguranças comunicadas e reações psicológicas não decifradas, são àquelas em que aprendemos na escola da existência. É nessa escola que deixamos raízes, saudades e memórias infindáveis.
É vivendo com cada experiência, que aprendemos a lidar com ela.
Por todos esses motivos, a razão desse espaço é dividir aprendizagem, oportunizar leituras, e claro, me exercitar na escrita e na comunicação.

Seja muito bem vindo!


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Rapidinhas

* Aqui no Pará tem até internet. O que algumas vezes não tem mesmo é energia. Hunpft!

* Pelejo para ler os blogs, persquisar na internet e até mesmo escrever, mas aqui, estamos no tempo da manivela e isso quer dizer que eu aguardo uns 5 minutos para logar no blog. Guento não, hein?

* Cid seria transferido para um lugar com mais civilização e menos índio (se alguém daqui lê isso, tô no sal), mas por motivos políticos embargaram. Buááááá.

* Sou compradora fiel da Sack's. Há anos, uns seis pelo menos (sim, Cid se lembra de me ver comprar quando ainda namorávamos lááááá em 2003) e essa semana, após uns dois anos de espera, o perfume dos meus sonhos estava pela metade do preço, com 10% de desconto mais frete grátis. Fiz pressão psicológica, fiz biquinho, prometi amor ao Cid todas as noite da nossa vida e................... ganhei o perfume. Pedimos sexta-feira passada e pela minha localização (rs) chegaria em 5 dias úteis, ou seja, hoje. Quarta, um pouco depois do almoço, chega Cid com a caixa. Ele ficou impressionado (e eu também) com a rapidez, a entrega sedex e aqui né; fora do Brasil. Sacks que se deu bem, arrumou mais um comprador.

* Ontem foi dia de beber de novo com o marido: 14 latinhas, 12 de skol e 2 de Glacial. Ó os naipe das cervejas daqui. Depois fomos comer pizza e tomar guaraná. O daqui é Tuchaua. Não gosto. Bebi porque não tinha outro. Cid falou que eu não devia reclamar tanto. No Maranhão o guaraná se chama Jesus e é rosa. Onde eu vim amarrar meus cílios postiçOOOOOOOs.

* A Gatinha não quer saber de leite, carne, pão. O negócio dela é ração. Come até empanturrar e deita de barriga prá cima com a cabeça virada para o lado com a patinha no rosto. Se tiver uma calça ou bermuda do Cid no chão, aí é mole prá ela. Anda manhosa. Chora, estica a patinha. Se eu não pegar ela pula no colo. Tem lá suas manias: não gosta de ficar fechada, não dorme no escuro, adora um tapete, um paninho e agora tem dormido quase a noite toda dentro de casa. Cansou de caçar deve ser.Ou dar.

* Viajar aqui é interessante. Quando saimos normalmente vamos para uma cidade, a mais próxima civilizada. Boa parte da viagem é de estrada de chão com buracos e desvios. Nessas minhas indas e vindas sacudidas, andei reclamando e reivindiquei peitos novos e grandes. Quem sabe?

* Hoje, lá vamos nós de novo viajar. Pedi para o Cid me levar para dançar. A última vez que fomos, há quinze dias atrás, teve uma feira agropecuária. Ao final uma banda chamada Xeiro Verde, se apresentou. Eles tocam brega-tecno-melody. De longe a minha preferência musical, mas não tirei os olhos da performance dos bailarinos e do corpo, a batida contagiante. Estou impressionada com algumas coisas aqui, a música é uma delas.

* Nas ruas, as campanhas políticas continuam e os carros tocam paródias de brega-tecno-melody de algum político. É de rolar de rir. Três vezes para cá, três vezes para lá. Tem uma versão do rebolation também.

* Tem tanta coisa maluca aqui que eu deveria catalogar. Quando e se, um dia formos embora daqui, não quero me esquecer dessa experiência. Acho que nem tem como.

* Não consigo para de pensar na música e no povo todo dançando. Quem sabe eu largo minha profissão e não entro para o Balé Pará? Óoooooooooooooo.

* Ela tá Beba Doida é a sensação do momento. Bora ouvir!

Nínive coloca a música duas vezes e começa a fazer a coreografia para o Cid. Hilário.

10 comentários:

  1. OI Ninive!não consigo parar de rir,fico so imaginando você ai,mas por amor vale tudo,mas tenho certeza que o Pará esta encantado com seu charme e elegância,beijos e uma semana iluminada.

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  2. Ninive, vc é muito engraçada cara, já sei masi um motivo pelo qual o Cid se apaixonou hahahha, vc tá bebendo muito kkkkkkkkkkk, eu só bebo 3 lainhas no máximo!!!Adoro a Sacks também!!!Bjs!!Va.

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  3. To rindo de vc Ninive,tá no Parazão,é o amorrrr!!!!
    bjos e boa sorte!

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  4. NINIVE LINDA!não se preocupe com encomenda,sempre recebo noticias da minha encomenda especial, que é a felicidade de você e do Cid,beijos te adoro.

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  5. Oi Nínive,
    Adorei saber as notícias do reino! Guarde com carinho estes escritos, quem sabe não vira um livro?
    Bjkas e uma semana maravilhosa para vc.

    http://gostodistonew.blogspot.com/

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  6. Oi Nínive. Sou carioca, mas toda minha família é do Pará, aliás, de Belém. Fiquei triste em ler seus comentários um pouco preconceituosos sobre esse estado tão rico em cultura. Não sei se vc está na cidade ou no próprio Pará. Mas assim como todos os estados brasileiros, o Pará é repleto de interiores, que normalmente não são tão desenvolvidos como a cidade propriamente dita. Viaje para Belém e vc verá uma cidade como qualquer outra, onde há shoppings, praças, carros caros e baratos, casas e prédios, açougueiros, verdureiros, garis, advogados, engenheiros, médicos, pessoas bonitas e feias, assim como em todo o lugar. E quanto aos índios, qual brasileiro não carrega nas veias uma certa bagagem tupi guarani?
    Um abraço.
    Julieli.

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  7. Olá Julieli,

    Primeiramente gostaria de lhe pedir desculpas e à sua família se for o caso por achar que meus comentários foram (são) preconceituosos, contudo esclareço que não vejo nenhuma forma de abusão quando digo sobre o que acontece aqui.

    Estou no extremo oeste do Pará em um município com 5 mil habitantes e é basicamente para os lados de cá a que me refiro e não à capital do Estado. Isso justifica ao notar que eu não cito o nome de nenhuma cidade.

    Sou do interior das Minas Gerais (Triângulo Mineiro) e estava morando em Vitória/Es quando resolvi vir para cá ou seja se hoje falo daqui é porque moro aqui, quando eu morava lá, eu falava de lá. Vide posts anteriores.

    Entretanto é muito livre dizer que o Pará é um estado rico em cultura quando se refere a ele somente em sua capital. O Pará é o segundo maior estado brasileiro e ter apenas a sua capital como exemplo não é referência de um estado rico em cultura e isso Julieli, caso você não goste/concorde é verdade. O Rio, lugar onde você mora é, por exemplo, um dos maiores centros culturais do país, maior até que Vitória, extremamente discrepante de Belém. E isso não é falar mal. Isso é fato.
    [...]

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  8. [...]
    Meu marido já morou em Belém e eu tenho uma boa noção de como é lá e como eu disse, falo sobre aqui onde estou e não de lá, onde não estou. Os familiares maternos dele também estão no Pará (Marabá/Pacajá) e sua mãe inclusive recebe cópia dos meus posts em seus e-mails e não acho ofensa dizer sobre o que acontece aqui afinal relatar sobre o que aqui não tem ou deixa de ter não é injúria. É realidade.

    Quanto a ser ou não ser índio daria no mesmo se eu dissesse que moro em um município muito pobre (o que no meu caso não é verdade): desde quando escrever que fulano é índio ou pobre é ultraje? Minha mãe é a única filha de cinco que nasceu morena dos cabelos lisos, a única tataraneta que herdou traços ....................................................................................índios! Não é legal? ( Pena eu não ter herdado seus cabelos).

    Por fim, penso que o preconceito está nos olhos de quem vê ou no coração de quem sente.

    Obrigada pela visita.

    Volte sempre.

    Um abraço,

    Nínive

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  9. Oi lindona!!!Ninive, sinceramente não, a vantagem de se ter blog pessoal sem fins lucrativos é esta, fala o que se pensa, é lógico que consequências existem qdo nos expressamos rsrsrssr, e todo mundo tem direito de gostar ou não, mas o que acho é que você disse o que realmente acontece na cidade, acho vc seria desonesta se vc mentisse à respeito, falar que a estrada é asfaltada se é de chão batido, isso só mostra o descaso do governo para com o interior do estado, um alerta, deveria ser visto de outra maneira e depois é uma realidade que vc não está acostumada é normal este choque, quem lê seu blog constantemente, sabe como vc é, super alto astral, faz chacota até de vc mesma, sempre te falo que morro de rir com seus posts, sem maldade sabe!!è super normal isto acontecer, relaxe viu!!!

    Juliele, até entendo seu comentário, mas pegue mais leve, infelizmente é a realidade dos interiores, principalmente no norte, mesmo o Pará sendo o segundo maior estado do país e o mais populoso do norte, enfrenta dificuldades!!!A Ninive é uma pessoa maravilhosa e , se vc ler todos os posts dela chegará a esta conclusão rapidinho!!!

    Ni, bjs,

    Va.

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  10. OI querida!você apenas contou o que acontece com você,aonde você vive,em momento algum você ofendeu ou desmereceu pessoas,ou mesmo o estado,tenho certeza que a Julieli vai ter a oportunidade de ler seus post maravilhosos,e conhecer um pouquinho da pessoa incrível e maravilhosa que é,que tem o dom de transformar tristeza e momentos difíceis em alegria, te adoro beijos .

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Agradeço de coração a você que me lê e que expressa em palavras sua demonstração de afeto e carinho. É um prazer receber a sua visita. Muah!