Razão ...

RAZÃO ...


O conhecimento que recebemos, na maioria das vezes, não tem muita relação com a nossa história, no máximo tem relação com a nossa formação profissional.

Aprendemos a acumular conhecimentos, aplicar fórmulas, analisar teorias, repetir regras ...
Todos esses eventos têm relação direta com a nossa história pessoal, nossos sonhos, expectativas, projetos, relações sociais, frustrações, prazeres, inseguranças, dores emocionais e até crises existenciais.
Adquirir essas experiências e vivê-las a tal ponto de segurar as lágrimas para que não derramem, estar preso a pensamentos nunca revelados, ter temores não expressos, palavras não ditas, inseguranças comunicadas e reações psicológicas não decifradas, são àquelas em que aprendemos na escola da existência. É nessa escola que deixamos raízes, saudades e memórias infindáveis.
É vivendo com cada experiência, que aprendemos a lidar com ela.
Por todos esses motivos, a razão desse espaço é dividir aprendizagem, oportunizar leituras, e claro, me exercitar na escrita e na comunicação.

Seja muito bem vindo!


segunda-feira, 14 de março de 2011

NÃO LEIA ESSE POST, MAS SE LER MANIFESTE-SE



Tenho uma dificuldade enorme em lidar com o preconceito, muito provavelmente porque tenho um pré conceito em relação à visão das pessoas sobre o assunto.

Na sala do dentista li uma matéria sobre o cheff de cozinha-padeiro-galã Olivier Anquier e sua namorada. Olivier foi casado durante 15 anos com a Debora Bloch e não me lembro [se alguém souber me conta] de terem feito referência de uma brasileira ter-se casado com um francês, mas li com todas as letras a entrevista que fizeram com ele e sua namorada, a atriz Adriana Alves sobre o preconceito. O motivo? Ela é negra. Achei altamente inapropirado a jornalista perguntar se eles sofrem preconceito. Eu, no lugar deles responderia: - "Não, você é a primeira pessoa que nos enxergou como um branco com uma negra". Mas eles foram mais educados [ou mais pacientes] que eu e disseram apenas que não.

Diferença de idade é outro alvo de preconceito. Alguém assistiu ao programa "Esquenta" da Regina Casé domingo passado? Regina, suuuuper mente aberta não deixou de abordar a performática Elza Soares, sobre a diferença de idade com seu namorado. Ele, não teve problema em dizer que tinha 28 enquanto Elza apenas respondeu: "e eu 24", cortando claramente o assunto. Depois de um pedido uníssono da frase 'xô preconceito', Regina abordou um trio de loiras convidadas e começou a contar piadinhas de loira seguido de mais um 'xô preconceito'.

Pergunto: o preconceito é de quem sente ou de quem fala?

Ainda tem aquele caso de cota para negros em universidades que até hoje não entendi porque essa raça ainda não meteu um mega processo em cima do criador dessa cota. Na minha opinião está expressamente implícito a incapacidade de um negro competir intelectualmente com um branco. [Ando comendo sabão?]

Das três uma: ou estou usando meu blog para caçar confusão ou simplesmente vou aproveitar meu espaço e a minha coragem para dizer: SIM O PRECONCEITO EXISTE E PARECE QUE SEMPRE VAI EXISTIR. Ou, o cara do vídeo abaixo não teria sido prejulgado antes de fazer sua exuberante e emocionante apresentação.

Lencinhos a postos e voilá!





Nínive está embasbacada e abre espaço para discussão.

3 comentários:

  1. Oi Nínive,
    Tentei ver o vídeo, mas aqui no serviço o barulho é muito e não vai dar.
    O que eu tenho visto qto esta cota para negros é alguns negros se manifestarem contra, aui na internet, pois são pessoas formadas e bem sucedidas na carreira e não querem ser confundidos com pessoas que usam da prerrogativa de uma raça para poderem se "dar bem". Eles querem sim ser reconhecidos pela capacidade e não serem olhados como cidadãos de 2ª categoria.
    Bjkas e uma ótima 3ª-feira para vc.

    www.gosto-disto.com

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  2. Adoro seus textos!!! Preconceito tá em quem fala... As pessoas mais cheias de perguntas e palavras politicamente corretas são as mais preconceituosas.

    Bjs Fofa!!!

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  3. NOTA 100 para vc , adoro pessoas realistas !a vida tem que ser desta forma, Eu sou negra!,e graças a DEUS luto por minha origem, e minhas crenças.

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Agradeço de coração a você que me lê e que expressa em palavras sua demonstração de afeto e carinho. É um prazer receber a sua visita. Muah!