Razão ...

RAZÃO ...


O conhecimento que recebemos, na maioria das vezes, não tem muita relação com a nossa história, no máximo tem relação com a nossa formação profissional.

Aprendemos a acumular conhecimentos, aplicar fórmulas, analisar teorias, repetir regras ...
Todos esses eventos têm relação direta com a nossa história pessoal, nossos sonhos, expectativas, projetos, relações sociais, frustrações, prazeres, inseguranças, dores emocionais e até crises existenciais.
Adquirir essas experiências e vivê-las a tal ponto de segurar as lágrimas para que não derramem, estar preso a pensamentos nunca revelados, ter temores não expressos, palavras não ditas, inseguranças comunicadas e reações psicológicas não decifradas, são àquelas em que aprendemos na escola da existência. É nessa escola que deixamos raízes, saudades e memórias infindáveis.
É vivendo com cada experiência, que aprendemos a lidar com ela.
Por todos esses motivos, a razão desse espaço é dividir aprendizagem, oportunizar leituras, e claro, me exercitar na escrita e na comunicação.

Seja muito bem vindo!


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Tanquinho parte II

Depois da leitura minuciosa do painel do tanquinho, sigo os seguintes procedimentos básicos: encho de água o balde pequeno e vou colocando no grande. Balde pequeno. Balde grande. Balde pequeno. Balde grande.

Quando o balde grande encheu, não consegui carregá-lo e então fui arrastando-o até a lavanderia. Meio metro de língua pra fora e a contagem 1..2..3 para subir o balde até as pernas. Mais um 1..2..3 para virá-lo no tanquinho.

Volto e encho o balde pequeno e o grande mais uma vez. Balde pequeno. Balde grande. Balde pequeno. Balde grande.

Tanquinho cheio, sabão em pó em abundância e todas as roupas de três semanas no tanquinho. Que beleza!

Corro para o msn que está ‘vibrando’. Ouço o tanquinho ligado.
15 minutos depois vou lá e ele já fez todo o circuito. Ó, melhor que a encomenda!.
Coloco o timer na posição inicial e volto para o msn.
Cinco minutos depois percebo que o tanquinho não está mais se mexendo. Volto e vejo o timer no fim.
Voooooolto o timer para o início.

Atendo telefone, leio os blogs, msn vibrando.

Timer no fim de novo. Que isso gente?

Blogs, msn, telefone, tanquinho.

Hum hum.... que cheirinho é esse? Queimado?????? Aiii o tanquinhoooooooo. Saio correndo. Na lavanderia, respiro fundo antes de abrir a tampa. A roupa intacta. Remexo as roupas e percebo alguma coisa ‘garrada’ no fundo do tanquinho. [Será que o motor fica aqui embaixo ou atrás?]. O motor rangindo, o lençol garrado, meu msn vibrando, meu celular tocando e a Carla Bruni cantando Le plus blue du quartier no meu som.

Desligo tudo: msn, celular, tanquinho, o interruptor da energia. Breu total.
Começo do zero.
Interruptor.
Msn.
Não Nínive, tanquinho, msn depois fia.
Ah é, tanquinho.

Tirei todas as roupas. N-----ú. Quanta roupa eu coloquei, coitado do meu tanquinho pai-amado-idolatrado-salve-salve. Aí não tem santo, nem àquele das causas impossíveis que faça o tanquinho rodar com três semanas de roupa!!!!!!

Tiro a água, desgarro o lençol, coloco água, de novo e de novo, coloco um terço da roupa, sabão em pó, msn agora? Eeeeeeeeee.

Já estou na segunda mala de roupa. A primeira está aqui no balde do meu lado, esperando eu decidir onde vou pendurar, porque esqueci que não comprei o varal.
Póóóóóó-de!!!!!!!!

Não vou desesperar, estou sozinha e não tem ninguém para velar meus xiliques.
Então resolvo cantar e dançar a música do Rei Julien do filme Madagascar.

Eu me remexo muito
Ele remexe muito.
Eu me remexo muito muito muitoooooooooooo.



King Julien

Elisa: a casa que tiver o maior número de roupas penduras pelo cabide na sacada é a minha tá? Pode gritar de novo.

Um comentário:

Agradeço de coração a você que me lê e que expressa em palavras sua demonstração de afeto e carinho. É um prazer receber a sua visita. Muah!