Razão ...

RAZÃO ...


O conhecimento que recebemos, na maioria das vezes, não tem muita relação com a nossa história, no máximo tem relação com a nossa formação profissional.

Aprendemos a acumular conhecimentos, aplicar fórmulas, analisar teorias, repetir regras ...
Todos esses eventos têm relação direta com a nossa história pessoal, nossos sonhos, expectativas, projetos, relações sociais, frustrações, prazeres, inseguranças, dores emocionais e até crises existenciais.
Adquirir essas experiências e vivê-las a tal ponto de segurar as lágrimas para que não derramem, estar preso a pensamentos nunca revelados, ter temores não expressos, palavras não ditas, inseguranças comunicadas e reações psicológicas não decifradas, são àquelas em que aprendemos na escola da existência. É nessa escola que deixamos raízes, saudades e memórias infindáveis.
É vivendo com cada experiência, que aprendemos a lidar com ela.
Por todos esses motivos, a razão desse espaço é dividir aprendizagem, oportunizar leituras, e claro, me exercitar na escrita e na comunicação.

Seja muito bem vindo!


quarta-feira, 21 de abril de 2010

Causo IV

Ontem.

Na calçada, esperando o sinal fechar para atravessar na faixa de pedestre.
- O sinal abriu?
- Hã?
- O sinal, abriu?
- Não sei – olhei para cima para ver o sinal.

Poucos segundos depois, me olhou e disse:
- Mas o sinal ta fechado pra eles, gente.

Gritando:
- Ei, mas não nega a raça mesmo hein???

Atravessei a faixa, olhando para a mulher loira que xingava e para a mulher loira que dirigia.

[Custei a entender o xingamento. Oi?]

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Hoje.

No busão vindo trabalhar, sobe uma moça reclamando para o cobrador:
- Noooossa, mas esse ônibus demorou demais. Ele está muuuito atrasado.

O motorista ouve e responde:
- Ta mesmo, dona? Ah desculpa aê, é que saí atrasado hoje, porque ontem fui para um churrasco e fiquei até as duas da manhã. Aí acordei atrasado.

A mulher fez cara de que ia voar no pescoço dele, mas como ela estava na roleta, o cobrador a girou e passou a dona para o lado de lá.
- Dona, é que hoje é feriado, disse o cobrador educadamente, e o horário de feriado é o mesmo de domingo. Só rodam 30% dos carros.
- É, mas demoraram demais.
O motorista berrou:
- Ah, então dá próxima vez eu nem passo. Vou ficar lá no meu churrasco até as cinco e a senhora vai a pé.


[Por-ra-da. Por-rada. Por-rada]

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Feriado e eu trabalhando.
Toca o telefone do escritório anexo.


- Alô.
- Alô, eu gostaria de falar com o Dr. Odival.
- Hoje é feriado e ele está viajando.
- É mesmo, é feriado. Mas você está trabalhando, ele também não poderia estar?

toma

3 comentários:

  1. Ninive você é demais, estou aqui rindo muito rsrsrs. Parabéns mesmo...

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  2. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Nem me fale em motorista de ônibus,ontem queria espancar um,que veio em cima do meu carro como se fosse o dono da rua.
    bjosss

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  3. Nínive, eu estou rolando de rir com o seu blog. DEMAIS !!!!
    Ah, escuta essa:
    Fui eu procurar o seu apartamento. Estácio de Sá. Tá, mas não tinha estácio de sá. Tinha outra coisa de Sá. Mesmo assim. Gritei. Níniveeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee. Níniveeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee. Nada.
    Daí um cara na rua falou: vou chamar o sicrano que ele conhece todo mundo desse condómínio. E tá que tenta ligar para o cara. E eu, já pensando: era só para dar um tchau mesmo. Demorou, viu? Mas nada. kkkk. Depois me fala o nome DIREITO do seu prédio, kkkkkk
    Beijos, smac!

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Agradeço de coração a você que me lê e que expressa em palavras sua demonstração de afeto e carinho. É um prazer receber a sua visita. Muah!