cida souza disse...
OLA NINIVE linda!hoje li o post rindo e chorando,sua mãe é muito linda,assim como você,Ninive você esta certa quando diz que os filhos não estão preparados para perder os pais,sinto muita saudades da minha mãe,ela faleceu a alguns meses aos 58 anos,sempre morei com ela, sempre fomos muito grudadas,nunca vou superar esta perda,a perdi para o câncer,é muita dor.Desejo a sua mãe linda muita saúde,que Deus a abençoe sempre bjsss
24/03/2010 22:34:00
RESPOSTA:
Que tal se ao invés de tentar lutar contra essa dor, você procure acomodá-la dentro de você? Talvez assim, ela doa menos sem te sufocar, sem te fazer tão sozinha e infeliz. Tente mudar o tom dessa dor. Tente deixar uma saudade gostosa; daquelas que a gente chora-e-ri? Pois é, essa mesma.
Chore de saudade, mas não somente da perda, da ausência e da falta. Chore por isso sim. Mas chore também pelo sorriso, pelas conversas, pelas broncas, pelas lembranças, pelos dias de uma emburrada com a outra.
Ou melhor.
Se possível, não chore. Sorria.
Sorria para você. Por você. Por ela. Faça algo de que ela gostava. Por ela. Por você. Mas faça principalmente por você.
Sabe por que? A vida da sua mãe - infelizmente - foi abreviada. Mas a sua não e você precisa viver a sua vida com tudo de bom que tiver direito: com mais leveza, com mais sorrisos, com mais humor.
Você escreveu: "a perdi para o câncer". Achei cruel a sua manifestação, mas ponderei que é assim que você ainda se sente: injustiçada, se perguntando por que essa doença? Por que na minha família? POR QUE A MINHA MÃE?
Procure não pensar assim. Não remoa essa dor. A ferida, querida Cida, precisa cicatrizar. PRECISA.
Vivemos em um mundo iníquo, desleal e desonesto, onde "o imprevisto sobrevêm a tudo e a todos" e, por mais que a gente saiba que a tristeza e a dor são sensações peculiares à humanidade imperfeita, jamais conseguiremos lidar com elas sem sermos afetadas.
Que dirá à morte?!.
Isso acontece, porque Deus criou em nosso coração o desejo da eternidade. É bíblico. Quem em sã consicência diz: quando eu tiver 80 anos, eu quero morrer. Pergunta para um de oitenta aí, se ele quer marcar o dia da morte dele?
Muito improvável que você tenha essa resposta. Muito mesmo.
Por isso, querida Cida, deixo aqui o meu abraço, minhas palavras de compaixão e minha amizade.
Fique bem. Tente!
Eu vou estar aqui.
Todos os dias.
Escrevendo e esperando você me ler. Me ler e me escrever.
Eu conto os meus causos e alguém precisa rir. Conto com você.
Muah!
Razão ...
RAZÃO ...
O conhecimento que recebemos, na maioria das vezes, não tem muita relação com a nossa história, no máximo tem relação com a nossa formação profissional.
Aprendemos a acumular conhecimentos, aplicar fórmulas, analisar teorias, repetir regras ...
Todos esses eventos têm relação direta com a nossa história pessoal, nossos sonhos, expectativas, projetos, relações sociais, frustrações, prazeres, inseguranças, dores emocionais e até crises existenciais.
Adquirir essas experiências e vivê-las a tal ponto de segurar as lágrimas para que não derramem, estar preso a pensamentos nunca revelados, ter temores não expressos, palavras não ditas, inseguranças comunicadas e reações psicológicas não decifradas, são àquelas em que aprendemos na escola da existência. É nessa escola que deixamos raízes, saudades e memórias infindáveis.
É vivendo com cada experiência, que aprendemos a lidar com ela.
Por todos esses motivos, a razão desse espaço é dividir aprendizagem, oportunizar leituras, e claro, me exercitar na escrita e na comunicação.
Seja muito bem vindo!
O conhecimento que recebemos, na maioria das vezes, não tem muita relação com a nossa história, no máximo tem relação com a nossa formação profissional.
Aprendemos a acumular conhecimentos, aplicar fórmulas, analisar teorias, repetir regras ...
Todos esses eventos têm relação direta com a nossa história pessoal, nossos sonhos, expectativas, projetos, relações sociais, frustrações, prazeres, inseguranças, dores emocionais e até crises existenciais.
Adquirir essas experiências e vivê-las a tal ponto de segurar as lágrimas para que não derramem, estar preso a pensamentos nunca revelados, ter temores não expressos, palavras não ditas, inseguranças comunicadas e reações psicológicas não decifradas, são àquelas em que aprendemos na escola da existência. É nessa escola que deixamos raízes, saudades e memórias infindáveis.
É vivendo com cada experiência, que aprendemos a lidar com ela.
Por todos esses motivos, a razão desse espaço é dividir aprendizagem, oportunizar leituras, e claro, me exercitar na escrita e na comunicação.
Seja muito bem vindo!
sábado, 27 de março de 2010
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OLA NINIVE AMIGA LINDA!agora tenho que dizer amiga,porque so uma amiga tem palavras tão consoladoras e verdadeiras para me dizer,exatamente o que preciso ouvir,acho que ate agora ainda não ouvi nada parecido de ninguém,a sua resposta sera meu manual de instrução para voltar a viver,dizer obrigada é muito pouco,vou dizer então que vou rir muito dos seus causos e minha amizade ja é sua,beijos no coração.
ResponderExcluirComo disse... adoro ler suas histórias, e é tocante sua sensibilidade, seu amor ao próximo... quem dera o mundo tivessem mais "Nínive´s" por ai... talvez os dias fossem mais leves, e tivesse sempre um ombro ao alcance para que pudéssemos nos apoiar numa hora de fraqueza, onde a lágrima contida acaba por cair sem que a gente tenha a chance de conte-la... é bom saber que existem anjos espalhados por ai ... e que na hora da dor temos a oportunidade de chamá-los de amigos!
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