Os últimos dias do mês e os primeiros do mês seguinte são de muitíssimo trabalho – para mim - no escritório. É quando confiro toda a agenda de audiência dia-a-dia e vou montando as planilhas de despesas para serem cobradas, cada uma em seu tipo de despesa-geradora. Depois aguardo serem pré-aprovadas para emissão da nota fiscal. Feito isso, separo toda a documentação de cada processo gerador da despesa e anexo separadamente por autor e por CNPJ e a envio via Correios.
É um trabalho cheio de detalhes onde erros significarão que o Credenciador devolverá o malote por causa de 1(um) erro. E malote de pagamento devolvido é igual a chefe bufando porque não receberá seus numerários dentro daquele mês.
Além disso, ainda faço muuuitas outras coisas durante as outras semanas o que, ultimamente, têm me feito ficar até depois do horário seguidamente.
Estou reclamando não. O trabalho dignifica o homem.
Chego em casa me sentindo útil, cheia de responsabilidades, afazeres e ainda me imprimi a sensação de ‘tenho trabalho’ e não ‘tenho um emprego’.
Acontece também que, parte do meu trabalho é acompanhar o andamento e/ou o encerramento de processos, no que tange à parte financeira, o que me obriga a ir ao Banco-credenciador e ao Tribunal de Contas semanalmente. Dessa forma, as minhas saídas são costumeiramente demoradas, já que eu moro em uma Capital e cidade grande adoooora filas.
Essa semana, precisei ir a um banco muito perto do escritório que, de tão perto eu meio que me perdi e antes que pudesse chamar um táxi, ajudei uma senhora a atravessar a rua correndo – eu garrada no braço dela falando: vamu que dá. Assim que cheguei do outro lado da rua, vi a placa do banco à minha extrema direita e me peguei ainda agarrada no braço dela. Coitada cheguei a ver o vergão que deixei. Em tempo d’eu parar a circulação dela, Santo Deus....
Cheguei no banco, retirei a senha, depois de tocar de roda duas vezes em frente à maquininha e não ver, olhei para o luminoso e constatei que tinham 18 pessoas na minha frente. Sentei. Levantei. Tomei dois copos d’água. Sentei de novo, comecei a mexer no meu celular e escrevi um torpedo para a Sheila: [...] a fila está enoooorme aqui, vamos conversar?
Hoje, precisei de novo sair. Outro banco. Na volta, já no escritório, peguei a resposta dela, de hoje, que serviu para ontem também.
"AMIGA CHEGA LOGO
RUIM AQUI SEM VC
SNIFF"
Recebida a las 16:07:48 31/03/2003
Arrumei uma nova amiga, num arrumei?
Razão ...
RAZÃO ...
O conhecimento que recebemos, na maioria das vezes, não tem muita relação com a nossa história, no máximo tem relação com a nossa formação profissional.
Aprendemos a acumular conhecimentos, aplicar fórmulas, analisar teorias, repetir regras ...
Todos esses eventos têm relação direta com a nossa história pessoal, nossos sonhos, expectativas, projetos, relações sociais, frustrações, prazeres, inseguranças, dores emocionais e até crises existenciais.
Adquirir essas experiências e vivê-las a tal ponto de segurar as lágrimas para que não derramem, estar preso a pensamentos nunca revelados, ter temores não expressos, palavras não ditas, inseguranças comunicadas e reações psicológicas não decifradas, são àquelas em que aprendemos na escola da existência. É nessa escola que deixamos raízes, saudades e memórias infindáveis.
É vivendo com cada experiência, que aprendemos a lidar com ela.
Por todos esses motivos, a razão desse espaço é dividir aprendizagem, oportunizar leituras, e claro, me exercitar na escrita e na comunicação.
Seja muito bem vindo!
O conhecimento que recebemos, na maioria das vezes, não tem muita relação com a nossa história, no máximo tem relação com a nossa formação profissional.
Aprendemos a acumular conhecimentos, aplicar fórmulas, analisar teorias, repetir regras ...
Todos esses eventos têm relação direta com a nossa história pessoal, nossos sonhos, expectativas, projetos, relações sociais, frustrações, prazeres, inseguranças, dores emocionais e até crises existenciais.
Adquirir essas experiências e vivê-las a tal ponto de segurar as lágrimas para que não derramem, estar preso a pensamentos nunca revelados, ter temores não expressos, palavras não ditas, inseguranças comunicadas e reações psicológicas não decifradas, são àquelas em que aprendemos na escola da existência. É nessa escola que deixamos raízes, saudades e memórias infindáveis.
É vivendo com cada experiência, que aprendemos a lidar com ela.
Por todos esses motivos, a razão desse espaço é dividir aprendizagem, oportunizar leituras, e claro, me exercitar na escrita e na comunicação.
Seja muito bem vindo!
quarta-feira, 31 de março de 2010
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Nossa!me cansei so de ler,seu trabalho é uma loucura em,e você ainda consegue escrever seus contos incríveis,quanto a Sheila é claro que todos querem você por perto ne,super beijo
ResponderExcluirRE: [Memorial em Flor] Torpedo
ResponderExcluirDe: Sheila Martins
Enviada: quinta-feira, 1 de abril de 2010 8:31:56
Para: Nínive Lage
eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee com certeza vc arrumou uma nova amiga e pode ter certeza para toda a vida, pois gosto muitíssimo de vc..... Mulher meiga, sincera, sensível e ao mesmo tempo forte e destemida!!! Tenho poucos amigos que posso verdadeiramente chamar de AMIGOS, mas os que tenho os preservo deste tempos remotos da minha vida.....ou será desde os primórdios da minha longa vida de 30 anos???? Enfim, crise de identidade batendo...esquece...aff......
Então, pode contar comigo pro que der e vier, estou sempre à disposição..................... Mas com uma condição..... Posso desenhar um relógio em vc de vez em quando??????????????????????
bjos
Re: [Memorial em Flor] Torpedo
ResponderExcluirDe: Leila Gonçalves
Enviada: quinta-feira, 1 de abril de 2010 9:12:54
Para: Nínive Lage
SIM ! Arrumou uma nova amiga, e arrumou uma amiga antiga, porém agora, ENCIUMADA!!!!
Olá querida! Meu nome é Roberto Sena, atualmente moro em Madrid, na Espanha. Escrevo sobre moda para algumas publicaçoes brasileiras e espanholas, além de estar presente como correspondente de moda. Quero lhe convidar para participar da promoção “Life Behavior te veste de H&M”? Visite o www.lifebehavior.blogspot.com . Desculpe pelo incomodo!
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